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imoderado

Que não tem temperança; imoderado....


infrene | adj. 2 g.

Que não tem freio (ex.: carro infrene)....


-mania | elem. de comp.

Exprime a noção de loucura ou desejo imoderado (ex.: opiomania)....


comedido | adj.

Que mostra moderação ou comedimento....


enfatismo | n. m.

Uso imoderado da ênfase....


intemperante | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou o que não é sóbrio; dissoluto; imoderado....


cobiça | n. f.

Desejo imoderado e inconfessável de possuir algo que, geralmente, pertence a outrem....


alcalinismo | n. m.

Uso imoderado de substâncias alcalinas....


Desejo imoderado de satisfazer a sensualidade; forte apetite sensual....


cobiçar | v. tr.

Desejar de forma imoderada possuir algo que, geralmente, pertence a outrem; desejar com cobiça....


desmedir | v. pron.

Descomedir-se; exorbitar; ser imoderado....


incontinente | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é imoderado ou falto de continência....


mania | n. f.

Desejo imoderado....


módico | adj. | n. m.

Que tem pouco valor ou importância (ex.: módica quantia; número módico; preço módico)....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida sobre o uso do acento grave (chamamos de crase aqui no Brasil). Um amigo me disse que pode-se escrever à favor, alegando que é opcional o uso da crase em locuções adverbiais. Ele está correto?
A crase à é uma contracção da preposição a com o artigo definido feminino a. Para haver o uso desta crase, é necessário que haja um substantivo feminino a seguir que justifique o uso do artigo definido feminino (ex.: estava à frente = estava a[PREP]+a[ART] frente; foi à caça = foi a[PREP]+a[ART] caça). Não poderá usar a crase numa expressão como a favor, pois favor é um substantivo masculino e nunca poderia ser antecedido do artigo definido feminino a. Em alguns casos poderá haver uso de crase antes de substantivos masculinos, mas apenas em situações muito específicas, em que se pode subentender locuções como moda de ou maneira de (ex.: coelho à [maneira do] caçador).
Sobre este assunto, poderá também consultar outras respostas em regência verbal e nominal, graças a deus e crase em intervalo temporal.




Ao fazer a pesquisa do termo prescindir, observei que constava como verbo intransitivo. Pesquisei, no entanto, no dicionário Aurélio e constava como verbo transitivo. Gostaria de alertar para esse possível erro.
Apesar de, actualmente, o verbo prescindir dever ser considerado um verbo transitivo indirecto, como faz o Aurélio, a classificação mais tradicional em dicionários portugueses (diferentemente de dicionários brasileiros como o Aurélio ou o Houaiss) é classificar verbos com regência de proposições que não sejam a (como "entregar a") como intransitivos (como é o caso de "prescindir de"). Em casos semelhantes, é normal encontrar discrepâncias entre dicionários portugueses e brasileiros, sendo a classificação dos segundos geralmente mais rigorosa.

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