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imersão

afogado | adj.

Asfixiado por imersão; sufocado....


vaporizado | adj.

Diz-se do arroz que sofreu processo de imersão em água quente ou de tratamento por vapor para preservar propriedades nutritivas....


Diz-se do arroz que sofreu processo de imersão em água quente ou de tratamento por vapor para preservar propriedades nutritivas....


baptismo | n. m.

Imersão ou aspersão de água que as igrejas cristãs consideram como o primeiro dos sacramentos. (Na Igreja católica há também o baptismo dos sinos, dos navios, das pontes, etc.)...


molhagem | n. f.

Imersão da cevada em água (para o fabrico da cerveja)....


Processo de imersão do arroz com casca em água quente ou de tratamento por vapor para preservar propriedades nutritivas....


ofuro | n. m.

Banheira funda, geralmente circular, feita de madeira ou de outros materiais, que permite banhos quentes de imersão....


Processo de imersão do arroz com casca em água quente ou de tratamento por vapor para preservar propriedades nutritivas....


hidrocussão | n. f.

Síncope ou paragem cardíaca causada pelo choque térmico violento da imersão súbita de um corpo em água fria (ex.: morte por hidrocussão)....


diaconisa | n. f.

Na Igreja cristã primitiva, mulher que exercia certas funções em actos religiosos, como na imersão baptismal a mulheres....


cognato | adj. n. m.

Diz-se de ou palavra que tem a mesma raiz ou origem etimológica que outra (ex.: imersão, mergulho, submergir são palavras cognatas; lista de cognatos)....


parboilizar | v. tr.

Submeter (arroz com casca) a processo de imersão em água quente ou de tratamento por vapor para preservar propriedades nutritivas....


vaporizar | v. tr. e pron. | v. tr. | v. tr. e intr.

Submeter (arroz com casca) a processo de imersão em água quente ou de tratamento por vapor para preservar propriedades nutritivas....


banho | n. m. | n. m. pl.

Imersão em....


imersivo | adj.

Que se realiza por imersão....


imergência | n. f.

Acto de imergir ou de se imergir....


emersão | n. f.

Acto de sair de dentro da água ou de outro líquido....


imersão | n. f.

Acto ou efeito de imergir ou de se imergir....



Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.


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