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hóspede

oste | n. m.

Hóspede....


pensão | n. f.

Casa em que se admitem hóspedes, mediante pagamento....


xénio | n. m.

Tratamento acolhedor ou generoso dos hóspedes, na Grécia antiga....


endoparasita | n. m.

Parasita que vive nas cavidades, nos tecidos e no sangue do seu hóspede....


hóspeda | n. f.

Mulher que recebe hospedagem....


hospedagem | n. f.

Casa em que se admitem hóspedes, mediante retribuição....


hospedaria | n. f.

Casa em que se admitem hóspedes, mediante retribuição....


Acto ou efeito de hospedar ou de receber hóspedes....


hotel | n. m.

Qualquer casa onde se hospedam hóspedes....


hotelaria | n. f.

Actividade profissional que assenta na arte de dar alojamento ou alimentação aos hóspedes....


xénia | n. f.

Tratamento acolhedor ou generoso dos hóspedes, na Grécia antiga....


embrechado | n. m. | n. m. pl.

Hóspede ou visita importuna; empecilho....


check-out | n. m.

Conjunto de formalidades feitas no final da estadia de um hóspede num hotel....


pensionista | adj. 2 g. n. 2 g. n. f. | adj. f. n. f.

Que ou quem vive numa pensão ou residencial, numa casa de hóspedes ou num quarto pago em casa particular....


hóspede | adj. 2 g. n. 2 g. | adj. 2 g.

Que ou quem está alojado num estabelecimento hoteleiro....


recepcionista | adj. 2 g. n. 2 g.

Diz-se da ou a pessoa encarregada de receber os hóspedes de um hotel, os clientes dum armazém, de uma fábrica, etc....


diversório | adj. | n. m.

Casa em que se admitem hóspedes, mediante retribuição....


check-in | n. m.

Conjunto de formalidades feitas no início da estadia de um hóspede num hotel....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é o plural de pneumotórax: pneumotóraxes ou pneumotóraces?
A palavra pneumotórax é considerada uma palavra de dois números ou invariável, isto é, o seu plural deverá ser igual ao singular.

Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 180), as palavras paroxítonas ou graves (palavras cujo acento de intensidade recai na penúltima sílaba) terminadas em -x (ex.: clímax, córtex, tórax) são invariáveis em número, seguindo a mesma regra das palavras paroxítonas terminadas em -s (ex.: lápis, oásis). Sendo assim, a sua forma mantém-se inalterada quer estejam no singular (ex.: córtex cerebral, um lápis, o pneumotórax) quer estejam no plural (ex.: córtex cerebrais, dois lápis, os pneumotórax).

Este não é, no entanto, um assunto consensual, havendo dicionários (nomeadamente brasileiros) que registam plural para palavras graves terminadas em -x. O Dicionário Houaiss, por exemplo, na sua edição portuguesa (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) regista córtex e pneumotórax como substantivos invariáveis, enquanto na edição brasileira (Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2001) regista os plurais córtices e pneumotóraces.

Adenda de 15-09-2010: Esta flutuação, principalmente em dicionários e vocabulários brasileiros, parece ser menor a partir da última edição do Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras (5.ª edição, 2009), uma vez que os dicionários brasileiros com edições posteriores registam grande parte destas palavras como substantivos invariáveis, seguindo a opção da Academia Brasileira de Letras (veja-se a edição do Dicionário Houaiss de 2009, por exemplo).




Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.

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