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honrava

capaz | adj. 2 g.

Que tem capacidade para (ex.: o hotel é capaz de alojar duzentas pessoas)....


digno | adj.

Merecedor, credor, benemérito....


honrado | adj.

Que tem honra; probo....


maculado | adj.

Que está sujo; que tem manchas ou malhas....


pítico | adj.

Diz-se dos jogos que, de 4 em 4 anos, se celebravam em Delfos, em honra de Apolo Pitónico....


pícaro | adj.

Falto de honra e de vergonha....


probo | adj.

Que tem carácter íntegro, honrado, justo, recto....


subido | adj.

Que subiu ou que se subiu (ex.: o decote ficou muito subido)....


Diz-se de grau universitário conferido a título honorífico e sem exame, geralmente a altas personalidades, ou da pessoa que o recebe (ex.: doutoramento honoris causa; doutora honoris causa)....


ad honorem | loc.

Ao que bem serviu por muito tempo um cargo público, conserva-se-lhe muitas vezes o título ad honorem....


ad honores | loc.

Emprega-se falando de um título meramente honorífico, sem retribuição (ex.: funções ad honores)....


te deum | loc.

Cântico de acção de graças da Igreja cristã que principia pelas palavras "Te Deum Laudamus"....




Dúvidas linguísticas



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.

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