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grutas

rupestre | adj. 2 g.

Que cresce sobre os rochedos....


concavidade | n. f.

Parte côncava (a descoberto) de um corpo....


concreção | n. f.

Massa rochosa que resulta da sedimentação e cristalização de minerais dissolvidos na água e se forma geralmente em grutas ou locais afins....


lapa | n. f.

Pequena gruta ou cavidade aberta na rocha....


lapedo | n. m.

Lugar em que há muitas lapas ou grutas....


socairo | n. m.

Cabo que sobeja em certas manobras náuticas....


talhadão | n. m.

Parte de um rio apertado entre barrancos ou rochas talhadas a pique....


catacumba | n. f.

Galeria subterrânea onde se enterravam os mortos e se escondiam os primitivos cristãos....


cripta | n. f.

Carneiro sepulcral....


estalactite | n. f.

Concreção calcária suspensa da abóbada das grutas e produzida pela infiltração lenta das águas....


geleira | n. f.

Recipiente portátil usado para conservar alimentos no frio....


moreiredo | n. m.

Lugar onde há muitas lapas ou grutas....


oréade | n. f.

Ninfa dos bosques, dos montes ou das grutas....


algar | n. m.

Cova ou barranco cavado pelas chuvas ou pelas torrentes....


embrechado | n. m. | n. m. pl.

Ornato de conchas ou búzios (incrustados em paredes de grutas, repuxos, etc.)....


espelunca | n. f.

Cavidade funda e escura no solo....


gruta | n. f.

Escavação subterrânea natural ou artificial....


grutesco | adj. | n. m. pl.

Pintura ou escultura que representa grutas....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é o plural de pneumotórax: pneumotóraxes ou pneumotóraces?
A palavra pneumotórax é considerada uma palavra de dois números ou invariável, isto é, o seu plural deverá ser igual ao singular.

Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 180), as palavras paroxítonas ou graves (palavras cujo acento de intensidade recai na penúltima sílaba) terminadas em -x (ex.: clímax, córtex, tórax) são invariáveis em número, seguindo a mesma regra das palavras paroxítonas terminadas em -s (ex.: lápis, oásis). Sendo assim, a sua forma mantém-se inalterada quer estejam no singular (ex.: córtex cerebral, um lápis, o pneumotórax) quer estejam no plural (ex.: córtex cerebrais, dois lápis, os pneumotórax).

Este não é, no entanto, um assunto consensual, havendo dicionários (nomeadamente brasileiros) que registam plural para palavras graves terminadas em -x. O Dicionário Houaiss, por exemplo, na sua edição portuguesa (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) regista córtex e pneumotórax como substantivos invariáveis, enquanto na edição brasileira (Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2001) regista os plurais córtices e pneumotóraces.

Adenda de 15-09-2010: Esta flutuação, principalmente em dicionários e vocabulários brasileiros, parece ser menor a partir da última edição do Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras (5.ª edição, 2009), uma vez que os dicionários brasileiros com edições posteriores registam grande parte destas palavras como substantivos invariáveis, seguindo a opção da Academia Brasileira de Letras (veja-se a edição do Dicionário Houaiss de 2009, por exemplo).




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.

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