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golinhas

rulê | adj. 2 g.

Diz-se de gola redonda e comprida, geralmente dobrada ou enrolada sobre si e justa ao pescoço; gola rulê....


cardigã | n. m.

Casaco de malha, sem gola, com decote redondo ou em V, geralmente com botões até ao pescoço....


albarnó | n. m.

Manto de lã, comprido e com capuz, usado geralmente por muçulmanos....


albernó | n. m.

Manto de lã, comprido e com capuz, usado geralmente por muçulmanos....


albernoz | n. m.

Manto de lã, comprido e com capuz, usado geralmente por muçulmanos....


burnu | n. m.

Manto de lã, comprido e com capuz, usado geralmente por muçulmanos....


burnus | n. m. 2 núm.

Manto de lã, comprido e com capuz, usado geralmente por muçulmanos....


carinhosa | n. f.

Cobertura para cabeça pendente da gola de uma peça de roupa, geralmente de senhora....


cogula | n. f.

Túnica larga, geralmente de capuz e de mangas largas ou sem mangas, usada, por exemplo, por frades beneditinos....


colandréu | n. m.

Gola do casaco, da véstia, etc....


colarete | n. m.

Moldura, composta de um astrágalo e filete....


colete | n. m.

Peça de vestuário, sem mangas, que se veste por cima da camisa....


rebuço | n. m.

Parte da capa para esconder o rosto....


colareta | n. f.

Gola de pano, adaptada ou cosida à camisa ou blusa, em volta do pescoço, geralmente mais baixa e menos encorpada do que o colarinho....


albornoz | n. m.

Manto de lã, comprido e com capuz, usado geralmente por muçulmanos....


capuz | n. m.

Cobertura para cabeça pendente da gola de uma peça de roupa....


gola | n. f. | n. f. pl.

Parte que termina o alto de certas peças de roupa, junto ou em volta do pescoço....


golada | n. f.

Canal de navegação, no extremo dos bancos de areia de uma barra, pelo qual podem passar pequenas embarcações....




Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Minha dúvida é: Por que passei a vida estudando que o correto é falar para eu fazer, para eu comer, e etc., se a frase É fácil para mim estudar não está errada? Podem explicar essa última frase.
De facto, nos contextos exemplificados com duas orações na resposta para eu/para mim (ex.: isto é para eu fazer), deverá ser usado o pronome sujeito, pois na oração para eu fazer, o pronome desempenha essa função de sujeito. No caso do exemplo É fácil para mim estudar, o contexto é semelhante àquele referido na resposta pronomes pessoais rectos e oblíquos, em que o pronome não desempenha a função de sujeito, pois esta frase pode ser decomposta em Estudar [sujeito] é fácil [predicado] para mim [adjunto adverbial de interesse].

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