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gibão

aljuba | n. f.

Casaco ou gibão com mangas curtas ou sem mangas....


perponte | n. m.

Espécie de antigo gibão....


alheta | n. f.

Debrum na parte superior do gibão....


cota | n. f.

Espécie de gibão....


gibão | n. m.

Antiga veste sem mangas....


gibão | n. m.

Designação dada a várias espécies de primatas antropóides do género Hylobates, de braços muito longos, encontrados em florestas tropicais e subtropicais da China, Índia, Indonésia e Malásia....


hilobatídeo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Relativo aos hilobatídeos....


saiinho | n. m.

Gibão redondo e sem abas....


véstia | n. f.

Casaco de couro, também chamado gibão, usado pelos vaqueiros....


ingrês | adj. n. m. | n. m.

Variedade de tecido (ex.: gibão de ingrês)....


jubeteiro | n. m.

Fabricante de gibões ou aljubetas....


| n. m.

Parte do corpo humano que se articula com a extremidade inferior da perna....


Ave passeriforme (Hirundinea ferruginea) da família dos tiranídeos, de plumagem acastanhada, encontrada na América do Sul....


argau | n. m.

Tipo de gibão ou sobretudo de tecido grosseiro....


sainho | n. m.

Gibão redondo e sem abas....



Dúvidas linguísticas



Estou procurando a palavra Zigue Zague ou Zig Zag, ou ainda, zigzag.
A forma correcta é ziguezague, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário de Língua Portuguesa On-Line.



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).


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