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frigideira

antiaderente | adj. 2 g.

Que impede a aderência fácil dos alimentos cozinhados (ex.: frigideira antiaderente; revestimento antiaderente)....


grelhada | n. f.

Prato tostado na grelha ou em tacho ou frigideira sem gordura, geralmente carne ou peixe....


tajine | n. m. ou f.

Recipiente de barro com tampa cónica, usual nos países árabes norte-africanos....


mexido | adj. | n. m. pl.

Diz-se dos ovos que se batem e agitam com uma colher enquanto estão ao lume na frigideira....


panqueca | n. f.

Rodela larga e relativamente fina, mais grossa que a dos crepes, de massa de farinha, leite e ovos, cozinhada numa frigideira ou chapa, e que pode ser recheada....


polme | n. m.

Massa um pouco líquida, feita geralmente com farinha de trigo, ovos, leite ou água (por vezes cerveja), usada na confecção ou na fritura de determinados alimentos (ex.: coloque 2 colheres de sopa de polme na frigideira e espalhe bem para o crepe ficar fininho; passe as gambas pelo polme e frite em óleo bem quente)....


sertã | n. f.

Frigideira larga e de pouco fundo, de ferro ou de barro....


viradeira | n. f.

Pequena pá de ferro para virar o peixe na frigideira....


tagine | n. m. ou f.

Recipiente de barro com tampa cónica, usual nos países árabes norte-africanos....


bruaca | n. f.

Rodela larga, de grossura variável, feita de massa de farinha, açúcar, leite, margarina e ovos, cozinhada numa frigideira ou chapa quente; espécie de panqueca doce (ex.: bruaca nordestina)....


burrinho | n. m.

Frigideira de barro, com cabo....


omeleteira | n. f.

Frigideira própria para fazer omeletas....


paelheira | n. f.

Frigideira metálica, geralmente de ferro, larga, pouco funda e com duas asas, usada para cozinhar a paelha....


piadina | n. f.

Pão achatado e circular, geralmente assado numa frigideira e servido dobrado com recheio variado, típico da região italiana da Romanha....


grelhado | adj. | n. m.

Prato ou ingrediente tostado na grelha ou em tacho ou frigideira sem gordura....


frigideira | n. f. | n. 2 g.

Utensílio de cozinha, geralmente de metal e com cabo, de formato redondo, largo e de pouco fundo, próprio para fritar (ex.: frigideira antiaderente)....


paelha | n. f.

Prato, de origem espanhola, composto de arroz com açafrão e legumes, cozinhado geralmente com carne, peixe ou marisco....


canoa | n. f.

Frigideira de barro em forma de canoa....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.


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