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grelhada

A forma grelhadapode ser [feminino singular de grelhadogrelhado], [feminino singular particípio passado de grelhargrelhar] ou [nome feminino].

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grelhadagrelhada
( gre·lha·da

gre·lha·da

)


nome feminino

[Culinária] [Culinária] Prato tostado na grelha ou em tacho ou frigideira sem gordura, geralmente carne ou peixe. = GRELHADO

etimologiaOrigem etimológica:feminino do particípio de grelhar.
grelhargrelhar
( gre·lhar

gre·lhar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Pôr grelhas em.

2. Assar numa grelha. = TORRAR

3. Cozinhar em superfície quente sem usar gordura.

etimologiaOrigem etimológica:grelha + -ar.
Confrontar: grelar, gralhar, grulhar.
grelhadogrelhado
( gre·lha·do

gre·lha·do

)
Imagem

CulináriaCulinária

Prato ou ingrediente tostado na grelha ou em tacho ou frigideira sem gordura.


adjectivoadjetivo

1. Que se grelhou.


nome masculino

2. [Culinária] [Culinária] Prato ou ingrediente tostado na grelha ou em tacho ou frigideira sem gordura.Imagem

etimologiaOrigem etimológica:particípio de grelhar.
Confrontar: grelado.

Auxiliares de tradução

Traduzir "grelhada" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.




Recebi as provas de uma brochura que estou a paginar, onde o cliente me indica que a palavra necessidade está mal partida, ou seja, eu tenho necessi-dade. Para não confrontar o cliente sem ter certeza gostaria de um esclarecimento da vossa parte.
De acordo com a base XLVIII do Acordo Ortográfico, a palavra necessidade pode ser dividida, para efeitos de translineação, da seguinte maneira: ne-||ces-||si-||da-||de.