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grelha

A forma grelhapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de grelhargrelhar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de grelhargrelhar] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
grelhagrelha
|â| ou |ê| |ê|
( gre·lha

gre·lha

)
Imagem

Grade de ferro para assar ou torrar sobre as brasas.


nome feminino

1. Grade de ferro para assar ou torrar sobre as brasas.Imagem

2. Antigo instrumento de suplício.

3. Barras que firmam o fundo do recipiente das fornalhas, dos fogareiros, etc.

4. Quadro que representa um conjunto de factos ou de informações.

5. [Gíria] [Gíria] Peru.

6. [Brasil, Popular] [Brasil, Popular] Cavalo magro e ordinário. = SENDEIRO


grelha costal

[Anatomia] [Anatomia]  Conjunto das costelas que formam a cavidade torácica.

grelha dos salários

O mesmo que grelha salarial.

grelha salarial

Conjunto hierarquizado dos salários numa convenção colectiva, num ramo profissional ou na função pública.

etimologiaOrigem etimológica: francês grille.
grelhargrelhar
( gre·lhar

gre·lhar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Pôr grelhas em.

2. Assar numa grelha. = TORRAR

3. Cozinhar em superfície quente sem usar gordura.

etimologiaOrigem etimológica: grelha + -ar.
iconeConfrontar: grelar, gralhar, grulhar.
grelhagrelha

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Como se designa algo que escraviza? Os termos escravizante e escravizador não aparecem no dicionário.
Nenhum dicionário regista de modo exaustivo o léxico de uma língua e o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) não é excepção. Apesar de não se encontrarem registadas no DPLP, as palavras escravizador e escravizante podem ser encontradas noutros dicionários de língua portuguesa com o significado “que escraviza”.

Estas duas palavras são formadas com dois dos sufixos mais produtivos do português (-ante e -dor), pelo que é sempre possível formar correctamente novas palavras com estes sufixos (normalmente a partir de verbos) que não se encontram registadas em nenhum dicionário.




O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.