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frequentador

igrejeiro | adj.

Frequentador de igrejas; santarrão; beato....


palestrita | n. 2 g.

Frequentador das palestras ou dos ginásios da Grécia e Roma....


sacrista | n. 2 g.

Pessoa muito devota ou frequentadora habitual de igrejas....


bengaleiro | n. m.

Local, num estabelecimento público, onde são guardadas bengalas, guarda-chuvas ou abrigos dos frequentadores....


papa-hóstias | n. 2 g. 2 núm.

Pessoa que comunga frequentemente; pessoa que denota grande devoção religiosa ou é frequentador habitual de igrejas....


habitué | n. m.

Frequentador constante ou assíduo (ex.: ele era um habitué daquele restaurante)....


baladeiro | adj. | n. m.

Pessoa que gosta de sair à noite para se divertir, sendo frequentador regular de bares, concertos, discotecas, etc....


beato | adj. n. m.

Que ou quem denota grande devoção religiosa ou é frequentador habitual de igrejas....


carola | n. m. | n. f. | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é muito devoto ou frequentador habitual de igrejas....


corrilheiro | n. m.

Promotor ou frequentador de corrilhos....


goliardo | adj. n. m. | adj.

Que ou quem é frequentador de tabernas ou leva vida ociosa....


| adj. 2 g. | adv. | n. m.

Que não tem habitantes, ocupantes ou frequentadores (ex.: lugares sós; ruas sós)....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).


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