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fossarás

aliás | adv.

De outro modo, se não fosse assim....


Sem grandes recursos ou posses; com pouco dinheiro (ex.: as pessoas da aldeia eram pobres e viviam muito simplesmente)....


subescapular | adj. 2 g.

Que está localizado na região posterior do ombro, por baixo da omoplata (ex.: fossa subescapular)....


conquanto | conj. concess.

Introduz uma oração subordinada, indicando oposição em relação ao expresso na oração subordinante, mas sem a invalidar (ex.: ia viver para outro país, conquanto não fosse essa a sua vontade)....


cale | n. f.

Rego ou encaixe em peça comprida de madeira....


caminho | n. m.

Nome genérico de todas as faixas de terreno que conduzem de um a outro lugar....


defluxão | n. f.

Acto ou efeito de defluir....


defluxo | n. m.

Inflamação catarral da membrana mucosa das fossas nasais, com corrimento de humor aquoso....


escarpa | n. f.

Talude ou declive de um fosso, do lado da muralha....


falsa-braga | n. f.

Espécie de muro entre a muralha e o fosso....


lacuna | n. f.

Espaço em vão ou em branco....


lagoa | n. f.

Lago que comunica directamente com o mar....


meleca | n. f. | interj.

Coisa complicada, ruim, estranha ou mal conhecida....


mola | n. f.

Peça metálica que imprime movimento ou que restitui alguma peça ao seu primitivo estado....


ozena | n. f.

Úlcera da membrana das fossas nasais que comunica ao hálito um cheiro repugnante....


pedalada | n. f.

Impulso dado ao pedal....


puxeira | n. f.

Corrimento que resulta de inflamação das fossas nasais....


resfriado | adj. | n. m.

Que se resfriou....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.

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