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flagelarias

disciplina | n. f. | n. f. pl.

Conjunto de leis ou ordens que regem certas colectividades....


volvoce | n. m.

Género de pequeníssimos flagelados que formam colónias esféricas....


protozoário | adj. | n. m. | n. m. pl.

Relativo aos protozoários....


açoite | n. m.

Tiras de couro ou cordas pendentes de um cabo com as quais se bate para castigar ou flagelar....


flagelação | n. f.

Acto ou efeito de flagelar ou de se flagelar....


flagelo | n. m.

Tiras ou correia para açoitar....


hidra | n. f.

Serpente fabulosa....


suplício | n. m. | n. m. pl.

Grave punição corporal ordenada por sentença....


clade | n. f.

Grande número de mortes violentas....


flagelamento | n. m.

Acto ou efeito de flagelar ou de se flagelar....


azorrague | n. m.

Açoite de várias correias ou cordas....


vergasta | n. f.

Chibata; vara delgada; verdasca....


mastigóforo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Relativo aos mastigóforos....


giárdia | n. f.

Designação comum dos protozoários flagelados do género Giardia lamblia que parasitam o intestino delgado dos mamíferos e que causam a giardíase....


lâmblia | n. f.

Designação comum dos protozoários flagelados do género Giardia lamblia que parasitam o intestino delgado dos mamíferos e que causam a giardíase....


flagelado | adj. n. m. | adj. | n. m. | n. m. pl.

Que ou o que se flagelou....



Dúvidas linguísticas



Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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