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favorito

queridinho | n. m.

Pessoa preferida de alguém....


hobby | n. m.

Actividade favorita que serve de derivativo às ocupações habituais....


privado | adj. | n. m.

Que é condicionado ou reservado (ex.: acesso privado a um edifício)....


azarão | n. m.

Cavalo em que poucos apostam por ter menos hipóteses de ganhar uma corrida....


nepote | n. m.

Sobrinho do papa....


favorita | n. f. | n. f. pl.

Mulher predilecta do senhor de um harém....


fulo | adj. | n. m.

Diz-se de mulato cuja cor da pele tende para o amarelado....


privança | n. f.

Estado de quem é favorito ou valido; intimidade....


contrapé | n. m.

Aquilo que é oposto ou muito diferente do esperado (ex.: o candidato favorito foi apanhado em contrapé e perdeu)....


valido | adj. n. m.

Que ou quem recebe favor ou protecção de um indivíduo rico ou poderoso....


favorito | adj. n. m.

Que ou o que é objecto da preferência de alguém....


querido | adj. | adj. n. m. | n. m.

Que é alvo de estima....


protegido | adj. n. m.

Que ou aquele que recebe protecção....


sultana | n. f.

Mulher do sultão....


chuchu | n. m.

Planta trepadeira (Sechium edule) da família das cucurbitáceas....


outsider | n. 2 g.

Concorrente cujas hipóteses de ganhar uma competição são reduzidas, mas não negligenciáveis (por oposição a favorito)....


favoritismo | n. m.

Influência dos favoritos ou dos protegidos nos negócios públicos....


ai-jesus | n. m. 2 núm. | interj. n. m. 2 núm.

Aquele ou aquilo que é preferido ou o mais querido de alguém (ex.: na escola, ele era o ai-jesus dos professores)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a vossa definição da palavra antropofágico e gostaria também que me dessem um exemplo de como a palavra escatológico pode ser usada com vários sentidos.
O adjectivo antropofágico designa o que é relativo a antropofagia ou a antropófago (cujas definições poderá encontrar no Dicionário da Língua Portuguesa On-line, seguindo as hiperligações) e pode, na maioria dos contextos, ser sinónimo de canibalesco.

O adjectivo escatológico diz respeito a escatologia, mas, atendendo a que esta palavra corresponde a dois homónimos (isto é, palavras que se escrevem e lêem de maneira igual, mas que têm significados e etimologias diferentes), pode ter significados diferentes consoante os contextos. Por exemplo, humor escatológico poderá dizer respeito ao humor feito com recurso a alusões aos excrementos e necessidades fisiológicas; por outro lado, filosofia escatológica poderá dizer respeito à filosofia que trata do que pode acontecer no fim do mundo ou no fim dos tempos.




Li o texto do Acordo Ortográfico de 1990 e outros textos sobre o assunto, e tomava a liberdade de perguntar qual a posição da Priberam relativamente aos prefixos sub-, ad- e ab- quando seguidos por palavra iniciada por r cuja sílaba não se liga foneticamente com o prefixo. Concretizando: sub-rogar ou subrogar; ad-rogar ou adrogar; ab-rogar ou abrogar? O Acordo, aparentemente, é omisso quanto à matéria, e já vimos opções diferentes da por vós tomada na versão 7 do FLIP.
O texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 (base XVI) é, de facto, omisso relativamente ao uso de hífen com prefixos terminados em consoantes oclusivas (como ab-, ad- ou sub-) quando o segundo elemento da palavra se inicia por r (como em ab-rogar, ad-rogar ou sub-rogar). Para que seja mantida a pronúncia [R] (como em carro) do segundo elemento, terá de manter-se o hífen, pois os casos de ab-r, ad-r, ob-r, sob-r, sub-r e afins são os únicos casos na língua em que há os grupos br ou dr (que se podiam juntar a cr, fr, gr, pr, tr e vr) sem que a consoante seja uma vibrante alveolar ([r], como em caro ou abrir). Se estas palavras não contiverem hífen, o r ligar-se-á à consoante que o precede e passará de vibrante velar (ex.: ab[R], sub[R]) a vibrante alveolar (ex.: ab[r], sub[r]). Não se pode, por isso, alterar a fonética por causa da ortografia, nem alterar a grafia, criando uma excepção ortográfica, só porque o legislador/relator ou afim escamoteou ou esqueceu este caso. O argumento de que a opção de manter o hífen nestes casos segue o espírito do acordo pode reforçar-se se olharmos, por exemplo, para os casos dos elementos de formação circum- e pan-, onde não se criam excepções à estrutura silábica, nem à pronúncia (cf. circum-escolar e não circumescolar; pan-africano e não panafricano).
Pelos motivos expostos, a opção da Priberam é manter o hífen nos casos descritos.


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