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fêmeas

Diz-se de fêmea que se tornou estéril, ainda que temporariamente....


bíparo | adj.

Que se produz e reproduz aos pares, dois a dois....


cachonda | adj. f.

Diz-se da fêmea que anda na época do cio (especialmente falando-se de cadelas)....


fêmeo | adj.

De fêmea ou a ela relativo....


parideiro | adj.

Que está em idade de parir (ex.: fêmea parideira)....


promíscuo | adj.

Misturado sem ordem (notando-se na confusão mais de mau que de bom)....


secundípara | adj. f.

Diz-se da fêmea que pariu pela segunda vez....


trípara | adj. f.

Que já pariu três vezes (fêmea)....


zornão | adj.

Diz-se do burro muito zurrador, sobretudo na presença de uma fêmea....


chica | n. f.

Bebida alcoólica muito forte de origem sul-americana....


galga | n. f.

Fêmea do galgo....


galinha | n. f. | n. f. pl.

Fêmea do galo....


ganjá | n. m.

Rebentos floridos ou frutescentes da planta fêmea do cânhamo usados como tóxicos....


marreca | n. f. | n. 2 g.

Fêmea do marreco....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Está correcta a palavra bidãos como plural de bidão ou deveria ser bidões?
A palavra bidão forma o plural regular bidões e não *bidãos.

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