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marreca

A forma marrecapode ser [feminino singular de marrecomarreco], [nome de dois géneros] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
marrecamarreca
|é| |é|
( mar·re·ca

mar·re·ca

)


nome feminino

1. Fêmea do marreco.

2. Protuberância disforme, geralmente nas costas. = CORCUNDA, GIBA, MARRÃ


nome de dois géneros

3. Pessoa corcovada.

etimologiaOrigem etimológica: feminino de marreco.
marrecomarreco
|é| |é|
( mar·re·co

mar·re·co

)


nome masculino

1. [Ornitologia] [Ornitologia] Ave palmípede (Anas querquedula) de pequenas dimensões, da família dos anatídeos, cujo macho tem cabeça castanha com uma listra supraciliar branca. = PATO-MARRECO


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

2. [Informal] [Informal] Que ou quem é astuto ou matreiro.

3. [Informal] [Informal] Que ou quem tem uma saliência nas costas ou no peito. = CORCUNDA

etimologiaOrigem etimológica: origem obscura.
marrecamarreca


Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida sobre a existência ou não da palavra desposicionado, ou seja, utilizo a expressão para dizer o contrário de posicionado. Por exemplo: Um jogador está bem posicionado no campo, ou está desposicionado (quando não está bem posicionado).
O verbo desposicionar (assim como o adjectivo participial desposicionado) não se encontra registado em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, mas as pesquisas em corpora e na Internet evidenciam que se trata de palavra bastante usada actualmente em contextos desportivos, com o significado "sair da posição previamente definida" ou "deslocar-se da posição regulamentar".

Esta palavra tem uma formação regular através da aposição do prefixo des- (muito produtivo em português) ao verbo posicionar, pelo que, apesar de não se encontrar ainda atestada em obras lexicográficas, o seu uso é inteiramente lícito.




Os nomes Carina e Marina como devem ser lidos e porquê? O primeiro a deve ser aberto ou fechado?
Carina e Marina são duas palavras graves, isto é, com acento de intensidade na penúltima sílaba (Carina, Marina).

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o nas palavras dobra e dobrar, o som ó [vogal mais baixa] da palavra dobra (com acento tónico em do) passa a pronunciar-se u [vogal mais alta] em dobrar pois a sílaba tónica passou a ser a última dobrar.

Por esta ordem de ideias, o mais natural é que o primeiro a de Carina e Marina seja pronunciado como vogal central semifechada (a mesma que se pode encontrar em cama) e não como vogal central aberta (a que se pode encontrar em pá). No entanto, e especialmente no caso de Carina, é muito frequente a pronúncia como vogal aberta. Esta pronúncia não pode, no entanto, ser considerada incorrecta, pois corresponde apenas a uma alternância vocálica entre uma vogal aberta e uma vogal semifechada.