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estria

gretado | adj.

Estriado ou listrado (falando das vieiras e outros emblemas)....


rajado | adj.

Que tem raias ou riscas....


tubulado | adj.

Que tem forma de tubo....


vergê | adj. 2 g.

Diz-se do papel, geralmente espesso, cuja textura tem estrias ou vergaduras....


fibrótico | adj.

Relativo a ou que apresenta fibrose (ex.: alterações fibróticas; estrias fibróticas)....


avergoado | adj.

Diz-se do papel, geralmente espesso, cuja textura tem estrias ou vergaduras....


acanaladura | n. f.

Cavidade em forma de canal, estria ou meia-cana....


díglifo | n. m.

Modilhão com duas estrias....


gajaderopa | n. f.

Molusco bivalve acéfalo (Venus verrucosa), de concha sólida e estriada....


miótomo | n. m.

Parte de um somito que está na origem da musculatura estriada....


Degradação rápida de células musculares estriadas que pode ser causada por factores como esmagamento, exercício físico intenso, drogas ou medicamentos, infecção ou outros....


íbex | n. m. 2 núm.

Mamífero ruminante (Capra ibex) da família dos bovídeos, de pelagem de cor parda, encontrado nas montanhas dos Alpes europeus e cujo macho adulto tem longos chifres estriados e curvados para trás....


íbice | n. m.

Mamífero ruminante (Capra ibex) da família dos bovídeos, de pelagem de cor parda, encontrado nas montanhas dos Alpes europeus e cujo macho adulto tem longos chifres estriados e curvados para trás....


cravina | n. f.

Espingarda curta, de cano geralmente estriado....


piranga | adj. 2 g. | n. m. | n. f.

Ave passeriforme (Turdus rufiventris) da família dos turdídeos, encontrada na América do Sul, de dorso pardo ou acinzentado, garganta esbranquiçada estriada de preto, ventre ferrugíneo e canto melodioso....


histeria | n. f.

Doença nervosa, geralmente com manifestação de sintomas como convulsões, contracturas ou paralisias, antigamente associada às mulheres....


estria | n. f.

Bruxa ou vampiro, geralmente com rosto de mulher, que as superstições populares dizem que suga o sangue às crianças....



Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Tendo eu consultado a Direcção-Geral dos Registos e do Notariado sobre se o vocábulo “Ramberto” pode ser admitido como nome próprio masculino, informaram-me os mesmos o seguinte: "Tendo presente a consulta sobre se o vocábulo “Ramberto” pode ser admitido como nome próprio masculino, informa-se que o mesmo não consta dos vocabulários onomásticos disponíveis, pelo que, em princípio, contraria o disposto no artº 103º, nº 2 alínea a) do Código do registo Civil. No entanto, esta Conservatória poderá providenciar para que seja emitido parecer onomástico sobre o vocábulo pretendido, não obstante a demora que possa verificar-se, sendo para o efeito V. Exª convidado a apresentar elementos relativos à origem do nome pretendido, designadamente bibliografias ou outros, e a fazer o respectivo preparo ..." O meu contacto convosco vai no sentido de saber se poderão auxiliar-me na obtenção dos elementos necessários pretendidos pela DGRN e de que forma. Mais informo de que o vocábulo em questão consta no Vocabulário Antroponímico do Dicionário Universal da Língua Portuguesa da Texto Editora.
O antropónimo masculino Ramberto encontra-se registado em algumas obras como o Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra, Coimbra Editora, 1966), de Francisco Rebelo Gonçalves, ou o Grande Vocabulário da Língua Portuguesa (1.ª ed., 2 tomos, Lisboa, Âncora Editora, 2001), de José Pedro Machado. Também numa das obras deste autor, o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., 3 vol., Lisboa, Livros Horizonte, 2003), esse nome próprio aparece registado e com a informação de que se trata de palavra com origem no francês Rambart, que por sua vez é nome de origem germânica (composto pelas palavras ragin, que significa “conselho”, e berht, que significa “brilhante, ilustre”).

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