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estrangularia

Morto por estrangulação; apertado, constrangido....


nemeu | adj.

Diz-se do leão estrangulado por Hércules no bosque de Nemeia....


angina | n. f.

Inflamação da garganta. (Mais usado no plural.)...


garrote | n. m.

Arrocho com que se apertava a corda do supliciado....


gasganete | n. m.

Zona do pescoço imediatamente abaixo da boca e do queixo....


mata-leão | n. f.

Técnica de estrangulamento, em artes marciais e sistemas de defesa pessoal, que é realizada com o uso dos braços e mãos à volta do pescoço do oponente, que está de costas para o executante....


estritura | n. f.

Compressão, estrangulação....


parafimose | n. f.

Estrangulamento da glande causada pela abertura muito estreita do prepúcio....


esgana | n. f.

Acto ou efeito de esganar....


tugue | adj. 2 g. n. 2 g.

Diz-se de ou membro de uma seita indiana de adoradores da deusa Cáli, à qual sacrificam os estrangeiros que estrangulam....


forca | n. f.

Instrumento de suplício por estrangulação....


pescoço | n. m.

Parte do corpo entre a cabeça e o tronco....


afogar | v. tr. | v. intr.

Fazer morrer debaixo de água....



Dúvidas linguísticas



Qual a diferença entre o numeral catorze e quatorze e porquê a diferença da escrita com o mesmo significado?
Não existe nenhuma diferença de significado entre catorze e quatorze, apenas uma diferença de adequação à realização fonética dessas palavras (a sílaba ca- de catorze pronuncia-se como a primeira sílaba de cavalo e a sílaba qua- de quatorze como a primeira sílaba de qualidade).

Ambas as palavras derivam do latim quattuordecim, mas a forma catorze sofreu a supressão de um fonema no interior da primeira sílaba (fenómeno a que se dá o nome de síncope).




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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