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enterra

depresso | adj.

Em estado de depressão....


deprimente | adj. 2 g.

Que deprime ou causa depressão....


embebido | adj.

Cravado ou enterrado....


sepultado | adj.

Que se sepultou; enterrado; inumado....


caixão | n. m.

Caixa comprida, destinada a conter o corpo de um defunto que vai ser enterrado ou cremado....


camotim | n. m.

Grande pote de barro onde algumas tribos indígenas metiam cadáveres para os enterrar....


impacção | n. f.

Rotura de um osso, com enterramento de um dos lados e levantamento do outro....


impacte | n. m.

O mesmo que impacto....


impacto | adj. | n. m.

Metido à força....


saimento | n. m.

Acção ou efeito de sair....


síndone | n. m.

Espécie de lençol usado pelos romanos e empregado especialmente em envolver os cadáveres quando se enterravam....


tumba | n. f. | n. 2 g. | interj.

Abertura onde se enterra um morto....


pirambóia | n. f.

Peixe encontrado na Amazónia e no Paraguai, que, durante a estação seca, se enterra na lama....


ataúde | n. m.

Caixa comprida, destinada a conter o corpo do defunto que vai ser enterrado ou cremado....


botija | n. f.

Tesouro enterrado....


catacumba | n. f.

Galeria subterrânea onde se enterravam os mortos e se escondiam os primitivos cristãos....


mortório | n. m.

Claro onde não germinou a semente (numa seara ou sementeira)....


picadeiro | n. m.

Cepo de pau enterrado no chão sobre o qual se curvam e abaúlam as aduelas....



Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




Gostava de saber a evolução etimológica da palavra opinião.
Como poderá verificar no verbete opinião do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a palavra deriva directamente do latim opinio, -onis, através do acusativo opinionem, como a maioria das palavras derivadas do latim, com queda da consoante nasal final (opinione).
Seguiu-se, de forma regular, a queda do -e átono do singular e consequente nasalização do -o- antes da consoante nasal (opinione > opinion > opiniõ), havendo ao longo do séc. XVI a transformação de em -ão no singular e a manutenção de -ões no plural (opiniones > opiniões).


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