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entediado

lasso | adj.

Aborrecido, entediado....


prolixo | adj.

Que usa demasiadas palavras (ex.: autora prolixa)....


entediado | adj.

Que se entediou ou sente tédio....


chateado | adj.

Que sente enfado, tédio (ex.: passou o domingo chateado em casa)....


pegajoso | adj.

Que se cola ou pega facilmente....


chatear | v. tr., intr. e pron. | v. tr. e pron. | v. intr.

Provocar ou sentir aborrecimento, enfado (ex.: vá chatear outro; essa conversa já chateia; chateei-me porque não havia nada de interessante para fazer)....


desatediar | v. tr. e pron.

Tirar ou livrar-se do tédio....


desenjoar | v. tr., intr. e pron. | v. tr.

Tirar ou ficar sem enjoo, sem náuseas....


desentediar | v. tr. e pron.

Tirar ou livrar-se do tédio....


enfadar | v. tr. e pron.

Causar ou sentir enfado, tédio....


entediar | v. tr. e pron.

Causar tédio a ou sentir tédio....


entejar | v. tr.

Causar tédio ou aborrecimento....


atediar | v. tr. e pron.

Causar tédio a ou sentir tédio....


Processo de formação de palavras no qual há, simultaneamente, prefixação e sufixação (ex.: há parassíntese em en- + tédio + -ar > entediar)....


cediço | adj.

Que está podre ou apodrecido ou que sabe a mofo (ex.: águas cediças)....



Dúvidas linguísticas



Por que motivo algumas palavras fazem o diminutivo com S e outras com Z?
Entre os sufixos mais produtivos para a formação de diminutivos encontram-se -inho e -zinho. Desta forma, poderá, por exemplo, formar as palavras livrinho (livro + -inho) e livrozinho (livro + -zinho). Só poderá haver um -s- num diminutivo se a palavra primitiva já o contiver, pois não há, em português, um sufixo -sinho. Por exemplo, nas palavras adeusinho ou vasinho há um -s- porque as palavras são formadas de adeus ou vaso + -inho.



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).

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