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emprestadai

emprestado | adj.

Que se deu ou se tomou de empréstimo....


juro | n. m.

Rendimento de dinheiro emprestado....


xepeiro | n. m.

Soldado que se alimenta de comida de quartel....


anatocismo | n. m.

Capitalização dos juros da quantia emprestada....


comodatário | n. m.

Aquele que pede emprestado por comodato....


cravanço | n. m.

Acção de cravar ou de pedir algo emprestado, geralmente sem intenção de devolver....


choradinho | adj. n. m. | n. m.

Diz-se de ou certo tipo de fado cantado ou tocado em som plangente....


Emprestado com juros, com usura (ex.: exploração feneratícia)....


cravar | v. tr. e pron. | v. tr. | v. pron.

Fazer entrar ou entrar com força ou profundidade (ex.: cravou a seta no centro do alvo; o estilhaço cravou-se na carne)....


emprestadar | v. tr.

Fazer título de empréstimo, dádiva de....


esmifrar | v. tr.

Dar ou pagar de má vontade....


filar | v. tr. | v. pron. | v. intr. | v. tr. e intr.

Agarrar à força....


mutuar | v. tr.

Dar ou tomar como empréstimo sobre penhor....


pirangar | v. intr. | v. tr.

Pedir esmola....


reemprestar | v. tr.

Emprestar novamente (ex.: reemprestar um livro)....


restituir | v. tr. | v. tr. e pron. | v. pron.

Devolver o que foi tomado ou o que se possui indevidamente....


cota | adj. 2 g. | n. 2 g. | n. m. pl.

Que é velho ou mais velho (ex.: o marido é muito cota)....


Renovação de um empréstimo (ex.: o clube acordou o reempréstimo do jogador)....


poçuca | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem tem por hábito pedir coisas emprestadas a outrem sem intenção de devolver; que ou quem procura obter algo sem gastar dinheiro. [Equivalente no português de Portugal: crava.]...



Dúvidas linguísticas



Gostava de saber o emprego das maiúsculas na língua portuguesa.
O uso das maiúsculas está regulamentado para o português europeu nas bases XXXIX a XLVII do Acordo Ortográfico de 1945, a que poderá aceder seguindo a hiperligação.

O Acordo Ortográfico de 1990 altera, através da sua Base XIX, alguns usos decorrentes das disposições de 1945, nomeadamente a não obrigatoriedade de maiúsculas em meses e estações do ano.




"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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