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emigrado

calafona | n. 2 g.

Emigrado que volta aos Açores, sobreturo regressado dos Estados Unidos da América....


Acto ou efeito de tirar ou perder o carácter industrial; acto ou efeito de desindustrializar (ex.: a desindustrialização da região provocou desemprego e emigração; processo de desindustrialização)....


parse | n. 2 g. | adj. 2 g. | n. m.

Indivíduo pertencente aos parses, grupo de persas adeptos de Zoroastro ou Zaratustra, emigrados para a Índia....


emigra | n. 2 g.

O mesmo que emigrante....


engajador | adj. n. m.

Que ou quem engaja....


engajado | adj. n. m. | n. m.

Que ou quem se engajou....


issei | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é japonês e emigrou para o estrangeiro....


isei | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é japonês e emigrou para o estrangeiro....


Que se desertificou; que se transformou em deserto (ex.: esta é uma zona muito desertificada devido à emigração; a área desertificada começa finalmente a ficar verde)....


retornado | adj. n. m.

Que ou quem, tendo emigrado para os territórios ultramarinos portugueses ou sendo descendente de emigrantes nesses territórios, veio para Portugal, especialmente após a Revolução de 25 de Abril de 1974 (ex.: integração das populações retornadas; bairro de retornados)....


embarcado | adj. n. m.

Que ou quem embarcou (ex.: passageiros embarcados; o nome está na lista dos embarcados)....


desterrar | v. tr. | v. pron.

Expulsar da terra da residência (para lugar determinado ou para além de certa distância)....


engajar | v. tr. | v. tr. e pron. | v. pron.

Contratar (indivíduos para determinado serviço)....


foragir | v. pron.

Homiziar-se; expatriar-se; emigrar....


remigrar | v. intr.

Voltar ao ponto ou lugar de onde se tinha emigrado....


hégira | n. f.

Fuga de Maomé de Meca para Medina, em 622 d.C. (Geralmente com inicial maiúscula.)...




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a vossa definição da palavra antropofágico e gostaria também que me dessem um exemplo de como a palavra escatológico pode ser usada com vários sentidos.
O adjectivo antropofágico designa o que é relativo a antropofagia ou a antropófago (cujas definições poderá encontrar no Dicionário da Língua Portuguesa On-line, seguindo as hiperligações) e pode, na maioria dos contextos, ser sinónimo de canibalesco.

O adjectivo escatológico diz respeito a escatologia, mas, atendendo a que esta palavra corresponde a dois homónimos (isto é, palavras que se escrevem e lêem de maneira igual, mas que têm significados e etimologias diferentes), pode ter significados diferentes consoante os contextos. Por exemplo, humor escatológico poderá dizer respeito ao humor feito com recurso a alusões aos excrementos e necessidades fisiológicas; por outro lado, filosofia escatológica poderá dizer respeito à filosofia que trata do que pode acontecer no fim do mundo ou no fim dos tempos.




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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