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embebendo

empapado | adj.

Reduzido a papa; ensopado; embebido....


passento | adj.

Que pode ser repassado por um líquido ou que o embebe facilmente....


escarva | n. f.

Encaixe em que uma peça de madeira se embebe noutra....


tibornada | n. f.

Prato preparado com pão ou batatas assadas embebidos em azeite e misturados com outros ingredientes (ex.: tibornada de bacalhau, tibornada de polvo)....


imbibição | n. f.

Acto ou efeito de embeber ou de embeber-se de um líquido....


pacho | n. m.

Pedaço de pano dobrado que, embebido num líquido anti-séptico ou barrado de unguento, serve de penso nas feridas e de emoliente nas inflamações....


repuxo | n. m.

Acção ou efeito de repuxar....


botoque | n. m.

Disco, geralmente de pedra ou de madeira, que algumas tribos americanas usam embebido no lábio inferior ou no lóbulo da orelha, como adorno....


dourada | n. f.

Nome de várias espécies de peixes acantopterígios que se encontram nos mares da Europa....


gaveta | n. f.

Cada uma das caixas corrediças que se embebem nos móveis e servem para encerrar objectos....


tiborna | n. f.

Pão quente embebido em azeite....


corrume | n. m.

Abertura que se faz numa peça para nela correr outra embebida....


coicilhão | n. m.

Peça em que se embebem as entriteiras do carro....


embebição | n. f.

Acto ou efeito de embeber ou de se embeber....



Dúvidas linguísticas



Como se escreve: quere-la ou querêla?
As grafias quere-la, querê-la e querela são formas parónimas, isto é, formas diferentes com grafia e som semelhantes.

As formas quere-la e querê-la correspondem a formas verbais do verbo querer seguidas do clítico a, na forma -la (o pronome clítico -a assume a forma -la quando a forma verbal que o precede termina em -r, -s ou -z); quere-la pode transcrever-se foneticamente ['k3rilá] e corresponde à segunda pessoa do presente do indicativo (ex.: tu queres a sopa? = quere-la?), enquanto querê-la pode transcrever-se foneticamente [ki'relá] e corresponde ao infinitivo (ex.: para alcançares alguma coisa, tens de querê-la muito).

A grafia querela pode transcrever-se foneticamente [ki'r3lá] e corresponde a um substantivo feminino, cujo significado poderá consultar seguindo a hiperligação para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.




Em palavras como emagrecer e engordar as terminações -er e -ar são sufixos ou desinências verbais de infinitivo? Se são o último caso, essas palavras não podem ser consideradas derivações parassintéticas...ou podem?
As terminações verbais -er e -ar são compostas pela junção de -e- (vogal temática da 2.ª conjugação) ou -a- (vogal temática da 1.ª conjugação), respectivamente, à desinência de infinitivo -r. Destas duas terminações, apenas -ar corresponde a um sufixo, pois no português actual usa-se -ar para formar novos verbos a partir de outras palavras, normalmente de adjectivos ou de substantivos, mas não se usa -er. Apesar de os sufixos de verbalização serem sobretudo da primeira conjugação (ex.: -ear em sortear, -ejar em relampaguejar, -izar em modernizar, -icar em adocicar, -entar em aviventar), há alguns sufixos verbais da segunda conjugação, como -ecer. Este sufixo não entra na formação do verbo emagrecer, mas entra na etimologia de outros verbos formados por sufixação (ex.: escurecer, favorecer, fortalecer, obscurecer, robustecer, vermelhecer) ou por prefixação e sufixação simultâneas (ex.: abastecer, abolorecer, amadurecer, empobrecer, engrandecer, esclarecer).

Dos verbos que menciona, apenas engordar pode ser claramente considerado derivação parassintética, uma vez que resulta de prefixação e sufixação simultâneas: en- + gord(o) + -ar. O verbo emagrecer deriva do latim emacrescere e não da aposição de prefixo e sufixo ao adjectivo magro.


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