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elegido

eleitoral | adj. 2 g.

Relativo a eleições ou ao direito de eleger....


papável | adj. 2 g.

Diz-se do cardeal que tem probabilidade de ser eleito papa....


semipresidencial | adj. 2 g.

Falando de um regime político, caracterizado por um chefe de Estado eleito por sufrágio universal e com poderes importantes, e por um governo responsável perante o Parlamento, mas dispondo do direito de o dissolver....


Fórmula com que se anuncia à multidão que está eleito um novo Papa....


conclave | n. m.

Reunião do Colégio dos Cardeais para eleger um novo papa....


comum | adj. 2 g. | n. m. | n. m. pl.

Do uso ou domínio de todos os de um lugar ou de uma colectividade....


Conjunto dos indivíduos eleitos para gerirem os negócios municipais, de interesse colectivo....


tiara | n. f.

Mitra de tríplice coroa que o papa usa em certas cerimónias....


Opinião que não reconhece outra autoridade senão o consenso universal....


primária | n. f.

Primeiro ciclo do ensino básico....


elegendo | n. m.

Aquele que vai ser eleito....


elegia | n. f.

Poema sobre assunto triste ou lutuoso....


elegíaco | adj. | n. m.

Relativo a elegia....




Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida sobre o uso do acento grave (chamamos de crase aqui no Brasil). Um amigo me disse que pode-se escrever à favor, alegando que é opcional o uso da crase em locuções adverbiais. Ele está correto?
A crase à é uma contracção da preposição a com o artigo definido feminino a. Para haver o uso desta crase, é necessário que haja um substantivo feminino a seguir que justifique o uso do artigo definido feminino (ex.: estava à frente = estava a[PREP]+a[ART] frente; foi à caça = foi a[PREP]+a[ART] caça). Não poderá usar a crase numa expressão como a favor, pois favor é um substantivo masculino e nunca poderia ser antecedido do artigo definido feminino a. Em alguns casos poderá haver uso de crase antes de substantivos masculinos, mas apenas em situações muito específicas, em que se pode subentender locuções como moda de ou maneira de (ex.: coelho à [maneira do] caçador).
Sobre este assunto, poderá também consultar outras respostas em regência verbal e nominal, graças a deus e crase em intervalo temporal.




Em "Ninguém te vai agradecer", qual a função sintáctica de te? Será complemento indirecto?
O pronome pessoal te pode desempenhar função de complemento directo (ex.: vi-te ontem) ou de complemento indirecto (ex.: dei-te um beijo). No caso em apreço, o pronome te desempenha a função de complemento indirecto, uma vez que corresponde à pronominalização de uma construção do verbo agradecer como transitivo indirecto, com a preposição a (agradecer-te = agradecer a ti), podendo ocorrer com um complemento directo (ex.: ninguém te vai agradecer o favor = ninguém to vai agradecer).
Para determinar a função sintáctica deste pronome, é útil substituir a segunda pessoa gramatical (tu > te) pela terceira (ele > o/lhe), pois neste caso o complemento directo e o complemento indirecto têm formas diferentes, o para o complemento directo, lhe para o complemento indirecto (ex.: ninguém vai agradecer o favor ao rapaz > ninguém lhe vai agradecer o favor / *ninguém o vai agradecer o favor; o asterisco indica agramaticalidade).

Para dúvidas deste teor, poderá consultar uma obra como o Dicionário Gramatical de Verbos Portugueses, dirigido por João Malaca CASTELEIRO (Lisboa: Texto Editores, 2007), que contém a explicitação das funções sintácticas de cada verbo.


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