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electrónico

biónico | adj.

Que tem processos biológicos alterados ou substituídos por meios electrónicos (ex.: mão biónica; rim biónico)....


Relativo à microelectrónica ou à tecnologia dos componentes, dos circuitos, dos conjuntos electrónicos miniaturizados....


Relativo à micrelectrónica ou à tecnologia dos componentes, dos circuitos, dos conjuntos electrónicos miniaturizados....


TVDE | sigla

Transporte individual e remunerado de passageiros, organizado e disponibilizado a partir de uma plataforma electrónica e realizado em veículos descaracterizados (ex.: operador de TVDE; regulamentação da actividade de TVDE)....


Diz-se de um aparelho em que válvulas ou tubos electrónicos foram substituídos por transístores (ex.: amplificador transistorizado)....


arroba | n. f.

Sinal (@) usado em endereços electrónicos antes da indicação de domínio....


díodo | n. m.

Composto electrónico utilizado como rectificador de corrente (tubo com dois eléctrodos, junção de dois semicondutores)....


monitor | n. m.

Aparelho electrónico que permite o registo permanente dos fenómenos fisiológicos e desencadeia um alarme no momento de perturbações, utilizado sobretudo na reanimação e nas unidades de cuidados intensivos....


pêntodo | n. m.

Lâmpada electrónica de cinco eléctrodos utilizada na rádio, tanto na emissão como na recepção....


pulseira | n. f.

Objecto de adorno que se traz no pulso....


tríodo | n. m.

Tubo electrónico com três eléctrodos....


sintetizador | adj. | n. m.

Instrumento musical electrónico, capaz de criar sons artificialmente, através da geração e combinação de sinais eléctricos de várias frequências....


magnetrão | n. m.

Válvula electrónica, usada para gerar ondas electromagnética muito curtas....


scâner | n. m.

Aparelho de detecção capaz de captar, graças a um dispositivo que opera por exploração, as radiações electromagnéticas emitidas por superfícies extensas....


sampleador | n. m.

Instrumento electrónico que permite que permite gravar, alterar e reproduzir sons....


biossensor | n. m.

Dispositivo que detecta movimento ou temperatura corporal e os converte em sinais electrónicos....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Gostaria de saber qual é a diferença entre haver e ter, quando estes verbos são utilizados como auxiliares: eu tinha dito/eu havia dito, ele tinha feito/ele havia feito. Também gostaria de saber se há diferença entre o português luso do português do Brasil.
Os verbos ter e haver são sinónimos como auxiliares de tempos compostos e são usados nos mesmos contextos sem qualquer diferença (ex.: eu tinha dito/eu havia dito); sendo que a única diferença é a frequência de uso, pois, tanto no português europeu como no português brasileiro, o verbo ter é mais usado.

Estes dois verbos têm também uso em locuções verbais que não correspondem a tempos compostos de verbos e aí há diferenças semânticas significativas. O verbo haver seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo permite formar locuções verbais que indicam valor futuro (ex.: havemos de ir a Barcelona; os corruptos hão-de ser castigados), enquanto o verbo ter seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo forma locuções que indicam uma obrigação (ex.: temos de ir a Barcelona; os corruptos têm de ser castigados).

Note-se uma diferença ortográfica entre as normas brasileira e portuguesa relativa ao verbo haver seguido da preposição de: no português europeu, as formas monossilábicas do verbo haver ligam-se por hífen à preposição de (hei-de, hás-de, há-de, hão-de) enquanto no português do Brasil tal não acontece (hei de, hás de, há de, hão de). Esta diferença é anulada com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, uma vez que deixa de haver hífen neste contexto (isto é, em qualquer das variedades deverão ser usadas apenas as formas hei de, hás de, há de, hão de).

Para outras diferenças entre as normas europeia e brasileira, queira, por favor, consultar outra resposta sobre o mesmo assunto em variedades de português.


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