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dosara

úrico | adj.

Diz-se de um ácido orgânico azotado, presente em fraquíssima dose no sangue, em dose menos fraca na urina (0,5 g por litro), e que provém da degradação no organismo das purinas....


Emprega-se para dar a entender que o que se diz não deve ser tomado a sério, porque leva certa dose de bom humor e malícia....


lambada | n. f.

Pancada com a mão; paulada; sova; tunda....


mitridatismo | n. m.

Imunidade contra certos venenos adquirida pela absorção repetida de pequenas doses dos mesmos, gradualmente aumentadas....


paco | n. m.

Dose de droga (entre vendedores e viciados)....


uísque | n. m.

Aguardente de cereais originária da Escócia e da Irlanda....


mesoterapia | n. f.

Tratamento que consiste na introdução, através de agulhas, de doses mínimas de medicamento no ponto mais próximo possível da dor ou da doença....


semivida | n. f.

Tempo necessário para que a concentração de uma substância no organismo seja reduzida para metade (ex.: a dose tem acção de 8 horas, mas semivida de 36 horas)....


dose | n. f.

Quantidade determinada de cada ingrediente de uma preparação....


dosimetria | n. f.

Sistema farmacêutico de preparar os medicamentos em grânulos que encerram todos por igual a mesma quantidade do princípio activo de cada substância medicamentosa....


dosímetro | n. m.

Aparelho que serve para medir as doses de radiações radioactivas....


maquia | n. f.

Medida de capacidade equivalente a 2/16 do alqueire....


pico | n. m.

Cume agudo de monte....


berzunda | n. f.

Estado de embriaguez....


dosa | n. f.

Sova, surra, tareia....


avião | n. m.

Aparelho de navegação aérea mais pesado que o ar, munido de asas e de um motor a hélices ou a reacção....


estricnina | n. f.

Alcalóide vegetal, muito venenoso, extraído da noz-vómica, que provoca a contracção e depois a paralisia dos músculos. (Em dose fraca, a estricnina é estimulante.)...


porre | n. m.

Estado de embriaguez (ex.: amanhã é noite de porre; já tomou vários porres)....



Dúvidas linguísticas



Quero saber se a palavra sarro é oxítona ou paroxítona.
A palavra sarro é uma palavra grave ou paroxítona, pois tem o acento de intensidade na penúltima sílaba (foneticamente a sílaba acentuada é ['sa]; na divisão silábica para translineação, a sílaba é sar-).



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.


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