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domesticara

Meio domesticado, amansado (novilho)....


chucro | adj.

Bravo ou ainda não domesticado (ex.: animais chucros)....


manso | adj. | adv.

Que não é bravo....


brabo | adj.

Que não está ou não foi domesticado....


pega | n. f.

Pássaro da família dos corvídeos, muito comum no Norte de Portugal, com manchas brancas e pretas na plumagem e que pode chegar a ser domesticado....


zoopedia | n. f.

Conjunto de métodos e práticas para domesticação de animais ou para treino de animais domésticos....


bravio | adj. | n. m.

Que não foi domado ou domesticado....


sorveira | n. f.

Árvore (Sorbus domestica) da família das rosáceas, cujo fruto é a sorva....


Que se domesticou (ex.: animal domesticado)....


chamariz | n. m.

Ave domesticada ou simulacro de ave que serve para atrair outras aves....


indómito | adj.

Que não se domou ou domesticou (ex.: animal indómito)....


neolítico | n. m. | adj.

Período da Era Quaternária que se estende de 5 000 a 2 500 a.C., situado entre o Mesolítico e a Idade dos Metais. (O homem pule a pedra, entrega-se à cultura, à domesticação dos animais e constrói cidades lacustres.) [Com inicial maiúscula.]...


corrupião | n. m.

Designação dada a várias aves passeriformes da família dos icterídeos, do género Icterus, canoras e facilmente domesticáveis, cujos machos adultos têm plumagem contrastante preta e amarela ou alaranjada, encontradas na América Central e do Sul....


domesticar | v. tr. e pron.

Tornar ou ficar habituado ao convívio com o ser humano; tornar ou tornar-se doméstico (ex.: domesticar um animal selvagem; o gato não se domesticou)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é o plural de pneumotórax: pneumotóraxes ou pneumotóraces?
A palavra pneumotórax é considerada uma palavra de dois números ou invariável, isto é, o seu plural deverá ser igual ao singular.

Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 180), as palavras paroxítonas ou graves (palavras cujo acento de intensidade recai na penúltima sílaba) terminadas em -x (ex.: clímax, córtex, tórax) são invariáveis em número, seguindo a mesma regra das palavras paroxítonas terminadas em -s (ex.: lápis, oásis). Sendo assim, a sua forma mantém-se inalterada quer estejam no singular (ex.: córtex cerebral, um lápis, o pneumotórax) quer estejam no plural (ex.: córtex cerebrais, dois lápis, os pneumotórax).

Este não é, no entanto, um assunto consensual, havendo dicionários (nomeadamente brasileiros) que registam plural para palavras graves terminadas em -x. O Dicionário Houaiss, por exemplo, na sua edição portuguesa (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) regista córtex e pneumotórax como substantivos invariáveis, enquanto na edição brasileira (Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2001) regista os plurais córtices e pneumotóraces.

Adenda de 15-09-2010: Esta flutuação, principalmente em dicionários e vocabulários brasileiros, parece ser menor a partir da última edição do Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras (5.ª edição, 2009), uma vez que os dicionários brasileiros com edições posteriores registam grande parte destas palavras como substantivos invariáveis, seguindo a opção da Academia Brasileira de Letras (veja-se a edição do Dicionário Houaiss de 2009, por exemplo).




Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).


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