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distem

| adv.

Aqui; neste lugar; nesta terra; para aqui....


disto | contr.

Contracção da preposição de com o pronome demonstrativo isto....


octil | adj. 2 g.

Que dista (de outro) a oitava parte do Zodíaco....


Fórmula com que se designava, na escolástica, o erro que consiste em tomar por causa o que é apenas um antecedente no tempo....


bom | adj. | n. m. | interj.

Que é como deve ser ou como convém que seja; que corresponde ao que é desejado ou esperado (ex.: ela é uma boa chefe; queria comprar um bom carro)....


caralho | n. m. | interj.

Órgão sexual masculino....


parábola | n. f.

Narração alegórica que envolve algum preceito de moral, alguma verdade importante....


sétima | n. f.

Intervalo de dois sons que distam um do outro sete graus (compreendidos nestes os extremos)....


agora | adv. | n. m. | interj. | conj. coord.

No momento actual; neste instante ou ocasião....


interior | adj. 2 g. | n. m.

Que está da parte de dentro....


equidistante | adj. 2 g.

Que dista igualmente (falando de dois ou mais pontos com relação a outro)....


quintil | adj. 2 g. | n. m.

Diz-se da posição relativa de dois astros que distam 72 graus um do outro....


distar | v. intr.

Estar distante....


equidistar | v. intr.

Distar igualmente de dois ou mais pontos....


parvo | adj. n. m. | adj.

Que ou quem tem dificuldades no raciocínio ou é considerado demasiado ingénuo (ex.: que gata tão parva; esse sujeito é um parvo que não admite ser contrariado)....


tetrágono | adj. | n. m.

Que tem quatro ângulos e quatro lados....


ora | adv. | conj. advers. | conj. disj. | interj.

Neste momento (ex.: afinal ele tinha razão, como ora se comprova)....


merda | n. f. | interj. | n. 2 g.

Excremento humano ou de outros animais....



Dúvidas linguísticas



Qual a diferença entre o numeral catorze e quatorze e porquê a diferença da escrita com o mesmo significado?
Não existe nenhuma diferença de significado entre catorze e quatorze, apenas uma diferença de adequação à realização fonética dessas palavras (a sílaba ca- de catorze pronuncia-se como a primeira sílaba de cavalo e a sílaba qua- de quatorze como a primeira sílaba de qualidade).

Ambas as palavras derivam do latim quattuordecim, mas a forma catorze sofreu a supressão de um fonema no interior da primeira sílaba (fenómeno a que se dá o nome de síncope).




No vosso conversor para a nova ortografia, e em muitas respostas a dúvidas, utilizam a expressão "português europeu", por oposição a português do Brasil ou português brasileiro. Tenho visto noutros sítios a expressão português luso-africano. Não será mais correcta?
Como qualquer língua viva, o português não é alheio à variação linguística e contém diferentes variantes e variedades, nomeadamente a nível geográfico, social e temporal. O português falado em Portugal continental e nos arquipélagos da Madeira e dos Açores é designado por variedade europeia ou português europeu (ou ainda português de Portugal) e abrange inúmeros dialectos (divididos ou agrupados segundo características comuns). Esta designação de português europeu é frequentemente contraposta à de português do Brasil (ou português brasileiro ou americano), por serem as variedades do português mais estudadas e alvo de descrição linguística. Alguns dialectos do português de Angola e do português de Moçambique dispõem já de descrições e estudos, mas ainda sem muita divulgação fora do âmbito académico.

A designação de português luso-africano é, do ponto de vista linguístico, incorrecta, uma vez que as características do português de Portugal, como sistema linguístico, são diferentes das características do português falado em cada um dos países africanos de língua oficial portuguesa (nomeadamente do português de Angola, do português de Cabo Verde, do português da Guiné-Bissau, do português de Moçambique ou do português de São Tomé e Príncipe) ou de outros países (como Timor-Leste) ou territórios onde se fale o português. O único ponto em que poderá haver uma designação que indique uma aproximação luso-africana é exclusivamente em termos de norma ortográfica. Ainda assim, as práticas ortográficas divergem amiúde, principalmente no uso do apóstrofo em contextos não previstos no texto do Acordo Ortográfico de 1990 e das letras k, w e y em nomes comuns e não exclusivamente em nomes próprios ou derivados de nomes próprios estrangeiros. No que diz respeito ao léxico, à fonética ou à sintaxe, trata-se de variedades e normas com traços característicos que as distinguem.

Como as ferramentas linguísticas da gama FLiP não se limitam ao campo estrito da ortografia, mas ao processamento do português como língua natural, a Priberam não adopta o adjectivo luso-africano para qualificar português, variedade, norma ou palavra afim. Esta foi também, aparentemente, a opção da redacção do Acordo Ortográfico de 1990, onde é usada, na "Nota Explicativa", ponto 5.1, a expressão "português europeu" ("Tendo em conta as diferenças de pronúncia entre o português europeu e o do Brasil, era natural que surgissem divergências de acentuação gráfica entre as duas realizações da língua.").


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