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disformar

deforme | adj. 2 g.

Que perdeu a forma primitiva....


torpe | adj. 2 g.

Impudico; obsceno....


marreca | n. f. | n. 2 g.

Fêmea do marreco....


carranca | n. f.

Cara disforme de pedra ou metal que serve de adorno em construções....


geba | n. f.

Saliência disforme nas costas ou no peito....


mostrengo | n. m.

Indivíduo muito feio ou disforme....


vaca | n. f.

Fêmea do boi....


paracéfalo | n. m.

Monstro de cabeça volumosa, disforme, tendo apenas um rudimento de boca e de órgãos sensórios....


mondrongo | n. m.

Pessoa feia ou disforme....


aborto | n. m.

Acto ou efeito de abortar....


espantalho | n. m.

Boneco ou qualquer objecto para espantar os pássaros das searas, hortas, etc....


malfeito | adj. | n. m.

Que tem defeito ou foi mal executado....


masarulho | n. m. | adj. n. m.

Novelo malfeito....


zambo | adj. n. m. | n. m.

Que ou quem tem as pernas tortas....


corcovado | adj. n. m. | adj. | n. m.

Que ou quem tem uma protuberância disforme nas costas ou no peito....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Será que me poderiam ajudar a perceber qual é o origem etimológica mais provável da palavra (apelido) Malafaia?
No Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., Lisboa: Livros Horizonte, 3 vol., 2003), de José Pedro Machado, regista-se a hipótese de o apelido Malafaia poder estar relacionado com o topónimo Malafaia (concelho de Arruda dos Vinhos, distrito de Lisboa); este último, por sua vez, é de origem obscura.

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