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discernida

estólido | adj.

Que é desprovido de inteligência ou de discernimento....


discrição | n. f.

Qualidade de discreto (ex.: confio na sua discrição)....


acrisia | n. f.

Evolução de uma doença sem crise....


sapiência | n. f.

Qualidade do que é sapiente....


jalbote | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem demonstra falta de inteligência ou discernimento....


estulto | adj. n. m.

Que não tem bom senso ou discernimento (ex.: editorial estulto; atitudes estultas)....


estúpido | adj. | adj. n. m.

Que não tem ou não desperta interesse....


bajoujo | adj. n. m.

Que ou quem está perdido de amores....


juízo | n. m.

Faculdade de julgar intelectualmente....


tento | n. m.

Acto de cuidar ou de se ocupar de algo ou alguém (ex.: tento na língua)....


basbana | adj. n. m.

Que é desprovido de inteligência ou de discernimento....


cego | adj. n. m. | adj. | n. m.

Que ou quem está privado do sentido de visão ou tem uma visão muito reduzida....


discernir | v. tr. | v. tr. e intr.

Perceber com clareza; estabelecer convenientemente as diferenças ou as características de (ex.: há quem não consiga discernir as cores; os bebés já sabem discernir o doce do amargo)....


discriminar | v. tr. | v. pron.

Estabelecer diferenças....


separar | v. tr. | v. pron.

Desunir o que estava ligado....


discernido | adj.

Que se discerniu ou que se percebeu claramente....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.




Gostava de saber a evolução etimológica da palavra opinião.
Como poderá verificar no verbete opinião do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a palavra deriva directamente do latim opinio, -onis, através do acusativo opinionem, como a maioria das palavras derivadas do latim, com queda da consoante nasal final (opinione).
Seguiu-se, de forma regular, a queda do -e átono do singular e consequente nasalização do -o- antes da consoante nasal (opinione > opinion > opiniõ), havendo ao longo do séc. XVI a transformação de em -ão no singular e a manutenção de -ões no plural (opiniones > opiniões).


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