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diferenças

Que estabelece oposição ou diferença....


Cujas partes ou diferenças não são assinaladas....


Que representa um terreno sem ter em conta relevo, ângulos ou diferenças de nível (ex.: mapa planimétrico)....


Que analisa ou descreve as diferenças entre línguas ou variedades de uma língua (ex.: gramática contrastiva)....


Que apresenta diferença total ou parcial na coloração de partes ou órgãos que geralmente têm a mesma cor (ex.: gato heterocromo)....


Que representa um terreno tendo em conta relevo, ângulos ou diferenças de nível (ex.: mapa altimétrico)....


isocórico | adj.

Em que não há diferença de tamanho das pupilas dos dois olhos (ex.: pupilas isocóricas)....


Que não apresenta diferença ou variação de potencial eléctrico (ex.: o electrocardiograma isoeléctrico indicava ausência de batimentos cardíacos)....


quase | adv.

Não longe de, não distante de, muito perto de, muito próximo a....


abada | n. f.

Cavidade improvisada em aba, avental ou saia para receber algo no regaço....


aloftalmia | n. f.

Diferença de coloração da íris, nos dois olhos do mesmo indivíduo....


alteração | n. f.

Modificação na forma ou na qualidade....


distância | n. f.

Intervalo entre dois pontos, dois lugares, dois objectos....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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