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diagonal

franchado | adj.

Diz-se do brasão dividido em diagonal da direita para a esquerda....


sesgo | adj.

Oblíquo; diagonal; transversal; torcido; serpeante....


cheque | n. m.

Documento que representa uma ordem de pagamento à vista sobre casa onde se tem valores....


sinople | n. m.

Cor negra dos escudos....


tiracolo | n. m.

Modo de colocar uma correia, fita ou caixa em diagonal de um ombro à ilharga oposta....


papagaio | n. m. | n. m. pl.

Designação comum a diversas aves trepadoras da família dos psitacídeos, umas que imitam muito bem a voz humana e outras cujo macho adulto é geralmente verde....


quiasma | n. m.

Cruzamento de estruturas anatómicas em forma de X (ex.: quiasma do nervo hipoglosso; quiasma óptico)....


quiasmo | n. m.

Figura composta de um paralelo ou uma dupla antítese cujos termos se cruzam (ex.: é preciso comer para viver e não viver para comer)....


esguelha | n. f.

Nesga, viés; obliquidade; diagonal....


trainel | n. m.

Corte ou risco em diagonal....


caça-palavras | n. m. 2 núm.

Jogo ou passatempo em que se procura encontrar num quadro de letras aparentemente aleatórias um conjunto de palavras escritas na horizontal, na vertical ou na diagonal....


deltóide | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. m. | n. m.

Que tem forma de delta....


diagonal | adj. 2 g. n. f. | adj. 2 g. | n. f.

De forma rápida ou superficial (ex.: ler na diagonal)....


ponga | n. f.

Espécie de jogo que se faz num quadrado dividido por duas linhas diagonais e duas linhas que se cruzam e uma linha vertical e outra horizontal que também se cruzam, entre dois jogadores que têm três peças cada um....


pipa | n. f.

Vasilha grande, bojuda, de aduela, geralmente destinada a conter vinho....


viés | n. m.

De forma oblíqua; em diagonal....


cacha | n. f.

Metade de um lenço, cortado em diagonal....



Dúvidas linguísticas



A utilização da expressão à séria nunca foi tão utilizada. Quanto a mim esta expressão não faz qualquer sentido. Porque não utiliz am a expressão a sério?
A locução à séria segue a construção de outras tantas que são comuns na nossa língua (junção da contracção à com uma substantivação feminina de um adjectivo, formando locuções com valor adverbial): à antiga, à portuguesa, à muda, à moderna, à ligeira, à larga, à justa, à doida, etc.

Assim, a co-ocorrência de ambas as locuções pode ser pacífica, partindo do princípio que à séria se usará num contexto mais informal que a sério, que continua a ser a única das duas que se encontra dicionarizada. Bastará fazer uma pesquisa num motor de busca na internet para se aferir que à séria é comummente utilizada em textos de carácter mais informal ou cujo destinatário é um público jovem; a sério continua a ser a que apresenta mais ocorrências (num rácio de 566 para 31800!).




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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