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devedora

reditício | adj.

Relativo a rédito (ex.: situação reditícia do devedor)....


débito | n. m.

Quantia que se deve....


deve | n. m.

Existência (em casa comercial)....


moratória | n. f.

Espera ou prorrogação concedida pelo credor ao devedor....


prorroga | n. f.

Acto ou efeito de prorrogar....


promissória | n. f.

Título que representa uma quantia em depósito e no qual o depositário se confessa devedor dessa quantia....


alienação | n. f.

Acto ou efeito de alienar ou de se alienar....


indúcias | n. f. pl.

Tréguas; dilação....


expromissão | n. f.

Acto através do qual alguém se apresenta ao credor de uma dívida como substituto do devedor....


ápoca | n. f.

Designação jurídica de qualquer bilhete em que um devedor confessa ter recebido certa quantia e se obriga a pagá-la....


devedor | adj. | adj. n. m. | n. m.

Que indica débito....


credor | adj. n. m.

A que ou a quem se deve dinheiro....


condevedor | adj. n. m.

Que ou quem é responsável, juntamente com outrem, por uma dívida....


confissão | n. f.

Revelação de culpa, do próprio delito ou de um acto reprovável....


fiduciante | n. 2 g.

Devedor cujo bem é propriedade de outrem, o fiduciário, até ao pagamento da dívida....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a diferença entre haver e ter, quando estes verbos são utilizados como auxiliares: eu tinha dito/eu havia dito, ele tinha feito/ele havia feito. Também gostaria de saber se há diferença entre o português luso do português do Brasil.
Os verbos ter e haver são sinónimos como auxiliares de tempos compostos e são usados nos mesmos contextos sem qualquer diferença (ex.: eu tinha dito/eu havia dito); sendo que a única diferença é a frequência de uso, pois, tanto no português europeu como no português brasileiro, o verbo ter é mais usado.

Estes dois verbos têm também uso em locuções verbais que não correspondem a tempos compostos de verbos e aí há diferenças semânticas significativas. O verbo haver seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo permite formar locuções verbais que indicam valor futuro (ex.: havemos de ir a Barcelona; os corruptos hão-de ser castigados), enquanto o verbo ter seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo forma locuções que indicam uma obrigação (ex.: temos de ir a Barcelona; os corruptos têm de ser castigados).

Note-se uma diferença ortográfica entre as normas brasileira e portuguesa relativa ao verbo haver seguido da preposição de: no português europeu, as formas monossilábicas do verbo haver ligam-se por hífen à preposição de (hei-de, hás-de, há-de, hão-de) enquanto no português do Brasil tal não acontece (hei de, hás de, há de, hão de). Esta diferença é anulada com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, uma vez que deixa de haver hífen neste contexto (isto é, em qualquer das variedades deverão ser usadas apenas as formas hei de, hás de, há de, hão de).

Para outras diferenças entre as normas europeia e brasileira, queira, por favor, consultar outra resposta sobre o mesmo assunto em variedades de português.




Gostaria de saber qual é o processo de derivação utilizado na palavra vaidoso.
A palavra vaidoso é formada por sufixação, através da junção do sufixo -oso ao substantivo vaidade, com haplologia (processo morfofonológico que ocorre entre duas sílabas contíguas, iguais ou semelhantes, e que consiste na supressão de uma delas): vaidade + -oso > *vaidadoso > vaidoso.

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