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despejais

bartedouro | n. m.

Espécie de pá cavada em escudela com que se despeja a água que entra nas embarcações....


basculador | n. m.

Aparelho que, por oscilação, serve para despejar vagonetas, vagões, etc....


calhandro | n. m.

Bacio grande e alto em que se despejam os dejectos....


terreiro | n. m. | adj.

Espaço de terra amplo, plano e despejado....


alfurja | n. f.

Pátio interior, destapado, que deixa passar a luz a e o ar....


despego | n. m.

Desapego, falta de afeição; desprezo de coisas mundanas; desinteresse; isenção....


despejo | n. m.

Acto ou efeito de despejar....


seco | adj. | n. m. | n. m. pl.

Que não tem água ou humidade....


vazio | adj. | n. m. | n. m. pl.

Que não encerra nada ou só ar....


exausto | adj.

Que se exauriu; que está sem forças, físicas ou psicológicas....


depleção | n. f.

Diminuição quantitativa de líquido ou matéria contidos no corpo (ex.: depleção do volume intravascular)....


depletivo | adj.

Que produz depleção ou redução (ex.: efeito depletivo; na gravidez, há processos depletivos de ferro)....


cincar | v. intr.

Perder cinco pontos (no jogo da bola)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a diferença entre haver e ter, quando estes verbos são utilizados como auxiliares: eu tinha dito/eu havia dito, ele tinha feito/ele havia feito. Também gostaria de saber se há diferença entre o português luso do português do Brasil.
Os verbos ter e haver são sinónimos como auxiliares de tempos compostos e são usados nos mesmos contextos sem qualquer diferença (ex.: eu tinha dito/eu havia dito); sendo que a única diferença é a frequência de uso, pois, tanto no português europeu como no português brasileiro, o verbo ter é mais usado.

Estes dois verbos têm também uso em locuções verbais que não correspondem a tempos compostos de verbos e aí há diferenças semânticas significativas. O verbo haver seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo permite formar locuções verbais que indicam valor futuro (ex.: havemos de ir a Barcelona; os corruptos hão-de ser castigados), enquanto o verbo ter seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo forma locuções que indicam uma obrigação (ex.: temos de ir a Barcelona; os corruptos têm de ser castigados).

Note-se uma diferença ortográfica entre as normas brasileira e portuguesa relativa ao verbo haver seguido da preposição de: no português europeu, as formas monossilábicas do verbo haver ligam-se por hífen à preposição de (hei-de, hás-de, há-de, hão-de) enquanto no português do Brasil tal não acontece (hei de, hás de, há de, hão de). Esta diferença é anulada com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, uma vez que deixa de haver hífen neste contexto (isto é, em qualquer das variedades deverão ser usadas apenas as formas hei de, hás de, há de, hão de).

Para outras diferenças entre as normas europeia e brasileira, queira, por favor, consultar outra resposta sobre o mesmo assunto em variedades de português.




Gostaria de saber se é correto pronunciar o -x- da palavra sexta-feira, ou será se[s]ta-feira?
A palavra sexta-feira tem pronúncias diferentes no português europeu e no português do Brasil. Assim, no português europeu, o -x- de sexta é geralmente pronunciado como o -ch- de chá); no português do Brasil, a pronúncia mais usual desse -x- é como o s- de saco.

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