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desembarco

cais | n. m. 2 núm.

Ponto de embarque e desembarque nos portos, cursos de água, estações de caminho-de-ferro....


largo | adj. | n. m. | adv.

De bastante ou muita largura....


canópia | n. f.

Cobertura transparente do compartimento de uma aeronave, viatura ou embarcação destinado ao piloto....


embarcadouro | n. m.

Lugar próprio para embarcar ou desembarcar....


pojo | n. m.

Ponto de desembarque....


traga-malho | n. m.

Imposto que, ao desembarque, os pescadores de Lisboa pagavam à Câmara Municipal....


embarcadoiro | n. m.

Lugar próprio para embarcar ou desembarcar....


plataforma | n. f.

Superfície horizontal e plana, mais alta do que o solo que a rodeia....


chegada | n. f. | n. f. pl.

Acto de chegar....


proceder | v. tr. | v. intr. | n. m.

Ser oriundo de; ter origem em....


pojar | v. tr. | v. tr. e intr.

Fazer subir....


escala | n. f.

Organização de categorias ou classes consoante a sua importância (ex.: escala de valores)....


Posição avançada ocupada por uma força militar em território inimigo, do outro lado de um rio ou de outro obstáculo natural, para assegurar acesso, avanço ou desembarque....


Posição ocupada por uma força militar em território litoral inimigo, para assegurar acesso, avanço ou desembarque....


desembarcar | v. tr. | v. intr.

Tirar da embarcação....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Sociodemográfico ou socio-demográfico?
O elemento de composição socio- não se separa com hífen das palavras às quais se apõe, excepto quando estas começam por h (ex.: socio-histórico) ou o, daí que a forma correcta seja sociodemográfico.

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