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desembarcará

acostável | adj. 2 g.

Em que se pode desembarcar com facilidade....


cais | n. m. 2 núm.

Ponto de embarque e desembarque nos portos, cursos de água, estações de caminho-de-ferro....


largo | adj. | n. m. | adv.

De bastante ou muita largura....


canópia | n. f.

Cobertura transparente do compartimento de uma aeronave, viatura ou embarcação destinado ao piloto....


embarcadouro | n. m.

Lugar próprio para embarcar ou desembarcar....


pojo | n. m.

Ponto de desembarque....


traga-malho | n. m.

Imposto que, ao desembarque, os pescadores de Lisboa pagavam à Câmara Municipal....


terminal | adj. 2 g. | n. m.

Que termina....


embarcadoiro | n. m.

Lugar próprio para embarcar ou desembarcar....


plataforma | n. f.

Superfície horizontal e plana, mais alta do que o solo que a rodeia....


chegada | n. f. | n. f. pl.

Acto de chegar....


proceder | v. tr. | v. intr. | n. m.

Ser oriundo de; ter origem em....


pojar | v. tr. | v. tr. e intr.

Fazer subir....


escala | n. f.

Organização de categorias ou classes consoante a sua importância (ex.: escala de valores)....



Dúvidas linguísticas



Numa frase: o fulano leva-nos o dinheiro todo. Eu quero abreviar: o fulano leva-no-lo todo. Será correcto?
Como poderá constatar na Gramática do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na secção Pronomes, o pronome clítico de complemento directo de terceira pessoa masculino é o, sendo que, quando é antecedido de uma forma verbal ou de outro clítico terminado em s, se lhe acrescenta um l (ex.: leva-nos o dinheiro = leva-no-lo; comprou-vos o terreno = comprou-vo-lo; chamámos o professor = chamámo-lo). A mesma regra se aplica, obviamente, em caso de flexão do pronome clítico em questão (ex.: leva-nos as malas = leva-no-las; comprou-vos a casa = comprou-vo-la; chamámos os professores = chamámo-los).



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).

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