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demoradíssimo

adiado | adj.

Que se adiou; demorado, retardado....


rançoso | adj.

Que tem ranço ou sabe a ranço (ex.: manteiga rançosa, óleo rançoso)....


retardio | adj.

Tardo; demorado; serôdio; pachorrento....


eneorema | n. m.

Substância que se nota em suspensão no meio da urina demorada num vaso....


roedeiro | n. m.

Peça com que o caçador levanta o falcão depois de este ter comido....


longo | adj. | n. m.

Que é muito extenso no sentido do comprimento (ex.: pernas longas; cabelos longos)....


detido | adj. | adj. n. m.

Demorado....


ligeiro | adj. | adj. n. m. | n. m. | adv.

Que tem ligeireza ou se move com ligeireza....


Que envolve delonga ou adiamento (ex.: processo cunctatório)....


burocrata | n. 2 g.

Funcionário público, em especial das secretarias de estado....


moroso | adj.

Lento; vagaroso....


vagaroso | adj.

Que anda ou age devagar....


requentar | v. tr. | v. pron.

Pôr a aquecer outra vez....


recontro | n. m.

Escaramuça, combate pouco demorado, embate....


remisso | adj. | adj. n. m.

Que demora a fazer algo (ex.: funcionário remisso)....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Gostaria de saber qual a pronúncia correcta de periquito?
Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais (ver o texto do Acordo Ortográfico), não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto, sociolecto ou mesmo idiolecto do falante. O que acontece é que alguns gramáticos preconizam determinadas indicações ortoépicas e algumas obras lexicográficas contêm indicações de pronúncia ou até transcrições fonéticas; estas indicações podem então funcionar como referência, o que não invalida outras opções que têm de ser aceites, desde que não colidam com as relações entre ortografia e fonética e não constituam entraves à comunicação.

A pronúncia que mais respeita a relação ortografia/fonética será p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal central fechada (denominada muitas vezes “e mudo”), presente, no português europeu, em de, saudade ou seminu. Esta é a opção de transcrição adoptada pelo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa e do Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora. Há, no entanto, outro fenómeno que condiciona a pronúncia desta palavra, fazendo com que grande parte dos falantes pronuncie p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal anterior fechada, presente em si, minuta ou táxi. Trata-se da assimilação (fenómeno fonético que torna iguais ou semelhantes dois ou mais segmentos fonéticos diferentes) do som [i] de p[i]riquito pelo som [i] de per[i]qu[i]to.

A dissimilação, fenómeno mais frequente em português e inverso da assimilação, é tratada na resposta pronúncia de ridículo, ministro ou vizinho.


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