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decaíres

decaído | adj.

Que está em decadência....


decrépito | adj.

Que está na época da decrepidez....


caicaco | n. m.

Homem que decaiu, que empobreceu....


decaída | n. f.

Decadência; queda....


saudosismo | n. m.

Apego aos princípios de um regime político decaído....


decadente | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Que decai ou mostra sinais de decadência ou de degradação....


decair | v. intr.

Estar em decadência....


declinar | v. intr. | v. tr.

Afastar-se de um ponto fixo....


definhar | v. tr. | v. intr. e pron.

Tornar magro, extenuado....


degringolar | v. intr.

Cair em decadência ou em desordem....


desenfezar | v. tr.

Fazer crescer ou crescer; tirar ou perder o enfezamento....


enfezar | v. tr., intr. e pron.

Impedir ou não ter o devido crescimento; tornar(-se) raquítico ou peco....


desfalecer | v. tr. | v. intr.

Fazer perder as forças ou o ânimo a....


farrapo | n. m.

Pedaço rasgado de um tecido ou de uma roupa....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.




Vocês poderiam me ajudar, esclarecendo se a palavra protegê-la é com "g" ou "j" (protejê-la)?
Deverá escrever com "g", pois trata-se de uma forma do verbo proteger. Poderá esclarecer esta e outras dúvidas de ortografia no FLiP On-line (www.flip.pt/online).

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