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cumes

empena | n. f.

Parede lateral de um edifício, geralmente sem janelas ou aberturas, através da qual um edifício pode encostar a outro (ex.: empena cega)....


montanha | n. f.

Monte elevado e de cume extenso....


viso | n. m. | n. m. pl.

Alto, cume....


encumeada | n. f.

Linha formada por uma série de cumes....


acrotério | n. m.

Vértice, cume, extremidade de qualquer objecto....


cocuruto | n. m.

O ponto mais elevado de uma coisa....


cumeada | n. f.

Linha formada por uma série de cumes....


cumeeira | n. f.

Parte mais elevada de uma casa, na junção das duas águas do telhado....


juga | n. f.

Lugar alto....


pico | n. m.

Cume agudo de monte....


supra-sumo | n. m.

O ponto ou o grau mais elevado (ex.: o supra-sumo do realismo)....


picada | n. f.

Cume do monte....


cacúmen | n. m.

Parte mais elevada de algo que termina em ponta....


encume | n. m.

Ponto mais elevado....


cimo | n. m.

Cume....


coruta | n. f.

Inflorescência piramidal do milho ou de outras gramíneas....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Podem informar-me se o verbo queixar-se pode ser utilizado sem o pronome reflexivo e em que situação isso ocorre.
O verbo queixar-se é um verbo pronominal; no entanto, o pronome se não é um pronome reflexo, mas o que é designado por “se inerente”. Esta construção é diferente da construção reflexa lavar-se, em que o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente da sua acção (eu lavo-me = eu sou lavado por mim), ou da construção reflexa recíproca beijar-se, em que um sujeito complexo ou colectivo é ao mesmo tempo agente e paciente da mesma acção (o casal beija-se = cada um dos elementos do casal beija e é beijado); em ambas estas construções, o pronome reflexo desempenha uma função de complemento directo. Na construção queixar-se, porém, não há uma acção do sujeito sobre si próprio (eu queixo-me = *eu sou queixado por mim; o asterisco indica agramaticalidade), e o pronome pessoal não tem valor reflexo, nem reflexo recíproco, nem impessoal, nem apassivante, mas parece fazer parte do verbo e das suas propriedades lexicais. No caso de queixar-se, nenhuma das acepções do verbo permite outra forma que não a pronominal (ex.: *ele queixou à irmã; *o doente queixava de dores de cabeça). Há ainda o caso de outros verbos que admitem quer uma construção não pronominal (ex.: esqueci o livro em casa) quer uma construção pronominal com um se inerente (ex.: esqueci-me do livro em casa).

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