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coriácea

medronheiro | n. m.

Arbusto ou árvore pequena da família das ericáceas (Arbutus unedo), de copa ovalada, folhas coriáceas lanceoladas, flores urceoladas dispostas em panículas pendentes, frutos globosos alaranjados ou vermelhos, com pequenas saliências piramidais e sabor agridoce....


pele | n. f.

Parte coriácea que se encontra nas carnes comestíveis....


pseudélitro | n. m.

Cada um dos élitros dos insectos, quando coriáceos....


mussiro | n. m.

Planta arbustiva ou arbórea (Olax dissitiflora) da família das olacáceas, de copa arredondada, com folhas lanceoladas, coriáceas e glabras, flores brancas, solitárias ou dispostas em pequenos racemos, e fruto drupáceo vermelho oval....


filandras | n. f. pl.

Fibras coriáceas e longas nas chagas de certos animais....


sumagre | n. m.

Planta arbustiva (Rhus coriaria) da família das anacardiáceas, de folhas compostas, pecioladas e coriáceas, flores amareladas ou esbranquiçadas dispostas em panículas, frutos drupáceos, híspidos e levemente carnosos, nativa do Sul da Europa....


sumagreira | n. f.

Planta arbustiva (Rhus coriaria) da família das anacardiáceas, de folhas compostas, pecioladas e coriáceas, flores amareladas ou esbranquiçadas dispostas em panículas, frutos drupáceos, híspidos e levemente carnosos, nativa do Sul da Europa....


medronho | n. m.

Arbusto ou árvore pequena da família das ericáceas (Arbutus unedo), de copa ovalada, folhas coriáceas lanceoladas, flores urceoladas dispostas em panículas pendentes....


coleóptero | adj. | n. m. | n. m. pl.

Ordem de insectos de quatro asas, duas das quais (élitros) são coriáceas....


hemiélitro | n. m.

Asa anterior de alguns insectos, como os hemípteros, de consistência coriácea na base e membranosa na ponta....


cróton | n. m.

Planta arbustiva (Codiaeum variegatum) da família das euforbiáceas, com folhas perenes e coriáceas, de forma e cores variadas, flores dispostas em inflorescências racemosas, frutos capsulares, nativa da Ásia....


loranto | n. m.

Género de arbustos, de folhas opostas ou alternas, espessas ou coriáceas....


buxo | n. m.

Arbusto ou pequena árvore da família das buxáceas (Buxus sempervirens), de folhas perenes e coriáceas e flores monóicas....


gilbardeira | n. f.

Planta arbustiva (Ruscus aculeatus) perene, da família das asparagáceas, de caules rígidos e mais ramificados no topo, com cladódios axilares, coriáceos e terminados em espinho no ápice, flores violáceas e bagas vermelhas....


brusca | n. f.

Planta arbustiva (Ruscus aculeatus) perene, da família das asparagáceas, de caules rígidos e mais ramificados no topo, com cladódios axilares, coriáceos e terminados em espinho no ápice, flores violáceas e bagas vermelhas....


gilbarbeira | n. f.

Planta arbustiva (Ruscus aculeatus) perene, da família das asparagáceas, de caules rígidos e mais ramificados no topo, com cladódios axilares, coriáceos e terminados em espinho no ápice, flores violáceas e bagas vermelhas....


políporo | n. m.

Cogumelo coriáceo que vive nas árvores e em madeiras em decomposição....



Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Se entre vogais s vale z, o porquê de cozinha e certeza se escreverem com z e não s e o porquê de casa se escrever com s e não com z? Porquê, por exemplo, vaso, casinha, casita, vasito com s entre duas vogais e porquê, por exemplo, leãozinho, leãozito, cãozinho?
A ortografia do português, como a ortografia de qualquer língua, é um conjunto de regras convencionadas e artificiais que procuram reflectir o sistema fonológico e morfológico da língua, em muitos casos com invocação de motivos etimológicos, desconhecidos da maioria dos utilizadores da língua. Por este motivo, são normalmente os utilizadores da língua que mais lêem e escrevem quem melhor domina a ortografia, por desenvolverem uma memória e uma prática ortográfica.

A ortografia portuguesa só começou a ter alguma estabilidade a partir do final do séc. XIX, com o início das reformas ortográficas. A instabilidade anterior a esta altura poderá facilmente ser verificada em textos antigos, em dicionários etimológicos ou em dicionários com formas históricas, como o Dicionário Houaiss (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002). Poderá verificar, por exemplo, que a grafia de casa se encontra atestada como casa em 1221, como quasa, em 1278, como caza, em 1352 ou como cassa, no séc. XIV. Este é apenas um exemplo, mas é possível encontrar casos afins, até no séc. XX, de grafias que nos parecerão muito estranhas, atendendo à ortografia actual, fixada sobretudo a partir da década de 40 do séc. XX, com o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu e com o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil.

A juntar a estes factores, e também decorrente deles, há o facto de a relação entre os sinais gráficos (as letras) e os sons por eles representados não serem unívocos. Para uma letra (ex.: s) pode então haver várias pronúncias (ex.: [s] em sal, [z] em casa, [S] em cais, [Z] em mesmo) e para um som (ex.: [s]) pode haver várias grafias (ex. sal, massa, macio, coçar, trouxe). Apesar do que foi dito anteriormente, há ortografias que decorrem de processos regulares de derivação etimológica, em muitos casos a partir do latim. Desta forma, o facto de a letra -s- se pronunciar [z] em contextos intervocálicos não invalida que a letra -z- possa ocorrer nesses mesmos contextos, por motivos etimológicos, sobretudo ligados à transformação, na passagem do latim ao português, de consoantes oclusivas latinas (o -c- latino tinha valor de [k]) em consoantes sibilantes antes das letras -e- e -i- (ex.: gallicia > galiza; judiciu(m) > juízo; luce(m) > luz; minacia > ameaça). Este fenómeno, designado assibilação, é comum a várias línguas neolatinas (ex.: judiciu(m) > judicieux [francês], juicio [espanhol]; minacia > menace [francês], amenaza [espanhol]).

Os últimos exemplos apresentados na dúvida colocada são diminutivos e apresentam dois sufixos distintos apostos à palavra ou ao radical. Nos casos de cão > cãozinho e de leão > leãozinho, leãozito, são utilizados os sufixos -zinho ou -zito. Nos casos de casa > casinha, casita e de vaso > vasito, aos radicais de cada uma das palavras foram acrescentados os sufixos -inho ou -ito e o -s- que aparece nestas palavras pertence ao radical e não ao sufixo diminutivo. Sobre os sufixos diminutivos, consulte ainda a resposta diminutivos (I).



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