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consultor

donde | contr.

Usa-se para indicar uma consequência ou conclusão decorrente do que foi dito anteriormente (ex.: os dados foram manipulados, donde haver motivos para considerar a argumentação falaciosa; os consultores alertam para os gastos excessivos, donde se conclui que os custos da internacionalização da marca serão elevados; a economia está em baixo, donde tanto desemprego)....


porre | n. m.

Coisa, situação ou pessoa que provoca aborrecimento (ex.: a conferência foi um porre; que porre, essa consultora!)....


Actividade ou cargo de consultor ou de quem dá pareceres e trata de assuntos técnicos da sua especialidade....


consultoria | n. f.

Actividade ou cargo de consultor ou de quem dá pareceres e trata de assuntos técnicos da sua especialidade....


consultor | n. m.

Aquele a quem se consulta ou o que dá conselhos....


extensionista | adj. 2 g. | n. 2 g.

Indivíduo que trabalha como consultor técnico na área da extensão rural (ex.: a equipa é composta por investigadores, extensionistas e agricultores)....


ex-consultor | n. m.

Pessoa que já desempenhou o cargo de consultor....


contratar | v. tr. | v. tr., intr. e pron.

Fazer um ajuste para trabalho ou emprego (ex.: o banco contratou dois advogados; a consultora está a contratar; contratou-se numa multinacional)....


portefólio | n. m.

Conjunto dos bens ou serviços que uma empresa ou um indivíduo têm disponíveis para comercializar (ex.: a consultora recomendou uma avaliação do portefólio imobiliário; o novo modelo já está em fase de produção e brevemente fará parte do portefólio da marca franco-alemã)....


Relativo, simultaneamente, ao direito e à economia (ex.: consultor jurídico-económico; estudos jurídico-económicos; facilitadores jurídico-económicos)....


Relativo ao direito e à legislação (ex.: assessoria jurídico-legislativa; consultor jurídico-legislativo; processo jurídico-legislativo)....




Dúvidas linguísticas



Qual destas frases está correcta: «Ele assegurou-me que viria» ou «Ele assegurou-me de que viria»? Li que o verbo "assegurar" é regido pela preposição "de" quando é conjugado pronominalmente; no entanto, só me soa bem dessa forma quando ele é conjugado reflexivamente, como em "Eles asseguraram-se de que não eram seguidos". Afinal, como é que é? Obrigada.
Os dicionários que registam as regências verbais, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou o Dicionário sintáctico de verbos portugueses, estipulam que o verbo assegurar é regido pela preposição de apenas quando usado como pronominal (ex.: quando saiu de casa assegurou-se de que as janelas estavam fechadas). Para além do uso pronominal, o verbo assegurar pode ainda ser transitivo directo ou bitransitivo, isto é, seleccionar complementos não regidos por preposição (ex.: os testes assegurariam que o programa iria funcionar sem problemas; o filho assegurou-lhe que iria estudar muito).

Este uso preposicionado do verbo assegurar na acepção pronominal nem sempre é respeitado, havendo uma tendência generalizada para a omissão da preposição (ex.: quando saiu de casa assegurou-se que as janelas estavam fechadas). O fenómeno de elisão da preposição de como iniciadora de complementos com frases finitas não se cinge ao verbo assegurar, acontecendo também com outros verbos, como por exemplo aperceber (ex.: não se apercebeu [de] que estava a chover antes de sair de casa) ou esquecer (ex.: esquecera-se [de] que havia greve dos transportes públicos).




Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).

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