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confeites

confeitaria | n. f.

Estabelecimento onde se fazem e vendem confeitos e outros doces....


confeito | n. m.

Grão (geralmente de erva-doce) coberto de açúcar....


amêndoa | n. f. | n. f. pl.

Fruto da amendoeira....


drageia | n. f.

Confeito miúdo....


canelão | n. m. | adj.

Pancada na canela....


carajé | n. m.

Pequeno confeito com que se enfeita o pão-de-ló e doces....


grageia | n. f.

Confeito miúdo....


grangeia | n. f.

Grânulo miúdo confeitado com que se enfeitam peças de doce....


pinhoada | n. f.

Doce feito com pinhões confeitados....


jujuba | n. f.

Designação dada a várias plantas arbustivas do género Ziziphus da família das ramnáceas....


confeiçoar | v. tr.

Preparar (medicamentos) com várias drogas....


goma | n. f.

Substância viscosa que escorre de certas árvores....


canelim | n. m.

Amêndoa confeitada com canela....


confitar | v. tr.

Cozinhar em gordura, sem fritar, lentamente e a baixas temperaturas....


confitado | adj. | n. m.

Que foi cozinhado em gordura, sem fritar, lentamente e a baixas temperaturas (ex.: polvo confitado)....


confeitar | v. tr.

Cobrir com açúcar como a confeitos....


pralinado | adj.

Coberto de açúcar ou de calda de açúcar (ex.: avelã pralinada; flores pralinadas)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.

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