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condução

encartado | adj.

Que tem carta de condução....


-duto | elem. de comp.

Exprime a noção de transporte ou canal (ex.: oleoduto)....


conduto | n. m.

Cano ou tubo de condução para líquidos ou gases....


soga | n. f.

Sulco para condução de águas....


esteira | n. f. | n. m.

Vaqueiro que na condução do gado, segue atrás do cabeceira....


barbeiragem | n. f.

Acção de barbeiro ou de indivíduo pouco hábil na sua profissão ou na condução....


carteira | n. f.

Documento oficial que habilita uma pessoa para conduzir determinado tipo de veículos na via pública. (Equivalente no português de Portugal: carta de condução.)...


cunhete | n. m.

Caixote forrado de folha para condução de explosivos....


mangueira | n. f.

Tubo feito de um material flexível que se adapta a uma torneira, para a condução de líquidos ou gás....


mosteia | n. f.

Carro minhoto para condução de cereais e serviço de lavoura....


enterro | n. m.

Condução de um cadáver à sepultura....


manudução | n. f.

Acto de conduzir ou guiar com a mão ou pela mão....


aeroposta | n. f.

Condução de cartas por tubos pneumáticos....


faxina | n. f. | n. 2 g.

Serviço de condução de rancho ou limpeza nas casernas....


porte | n. m.

Condução, carreto, carga....


arrastador | adj. n. m. | n. m.

Picada tosca que os sertanejos abrem no mato para a condução de madeiras....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.




Conhecem a existência de algum documento que possua informação sobre a frequência de ocorrência de palavras portuguesas?
Os resultados do projecto Léxico Multifuncional Computorizado do Português Contemporâneo estão disponíveis no site do Centro de Linguística da Universidade de Lisboa. Aí poderá ter acesso a um léxico de frequências de 26443 vocábulos baseado na análise de corpora.

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