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concreta

imanente | adj. 2 g.

Inseparável do sujeito....


Que sofreu tratamento, baseado na aplicação controlada de forças, destinado a aumentar a sua resistência (ex.: betão pré-esforçado, viga pré-esforçada)....


protendido | adj.

Que sofreu tratamento, baseado na aplicação controlada de forças, destinado a aumentar a sua resistência (ex.: betão protendido, viga protendida)....


ecoeficiente | adj. 2 g.

Que é eficiente e tem um impacto ambiental reduzido (ex.: edifício ecoeficiente)....


matérico | adj.

Que é relativo a matéria ou a material....


Que utiliza uma técnica de produção e de reprodução de fenómenos acústicos por métodos eléctricos (ex.: a música electracústica agrupa a música concreta e a música electrónica)....


concreção | n. f.

Acção de tornar ou tornar-se concreto....


concretismo | n. m.

Predomínio do que é concreto....


laje | n. f.

Pedra chata ou mosaico com que se cobrem pavimentos....


lástrico | n. m.

Espécie de betão usado em Itália na construção de terraços....


concretude | n. f.

Qualidade do que é concreto....


alofone | n. m.

Cada uma das variantes fonéticas concretas de um fonema, consoante o contexto fonético (ex.: [b] e [β] podem ser alofones do fonema /b/)....


morfe | n. m.

Cada uma das formas concretas que pode assumir um morfema....


alomorfe | n. m.

Cada uma das formas concretas que pode assumir um morfema em determinado contexto....


sonave | n. f.

Peça de madeira, ferro ou betão, usada em construções para transferir ou distribuir o peso ou o esforço das estruturas....


assa | n. f.

Suco vegetal concreto....


cofragem | n. f.

Estrutura, em madeira ou metal, instalada para evitar desmoronamentos em poços, trincheiras, etc....



Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Gostaria de saber se, se eu escrever como escrevia anteriormente (com a ortografia anterior ao Acordo Ortográfico), está ortograficamente errado ou também é aceite? Exemplo: "correcto" ou "correto"? Qual deles está oficialmente? Ou estarão os dois?
Quando o novo Acordo Ortográfico estiver em vigor em Portugal, apenas a forma "correto" será considerada ortograficamente certa, correspondendo a forma "correcto" a uma grafia anterior à vigência do acordo, uma vez que este preconiza que não sejam escritas as consoantes que não são proferidas na chamada norma culta (base IV, 1.º, alínea b).
O utilizador da língua pode optar por utilizar a nova ortografia ou não, uma vez que não pratica qualquer ilícito contravencional, isto é, manter a ortografia anterior ao novo Acordo Ortográfico não tem qualquer consequência legal, mesmo após o período de transição de 6 anos previsto legalmente (em Portugal). No entanto, quando houver uma generalização da nova ortografia, nomeadamente na comunicação social e em contexto escolar, pode ser importante e útil a aprendizagem dessa nova ortografia por motivos sociais e profissionais. A partir de determinada altura, a noção de erro ortográfico vai abranger formas que actualmente são práticas correntes, da mesma forma que actualmente são considerados erros ortográficos práticas ortográficas alteradas pelo Acordo de 1945 (como diccionário ou sciência), ou pela alteração de 1973 (como pràticamente ou sòzinho).


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