PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

concílios

lateranense | adj. 2 g.

Relativo ao Concílio de Latrão....


ecuménico | adj.

Relativo ao universo, a toda a terra habitada....


concelho | n. m.

Subdivisão do distrito administrativo composta de uma ou mais freguesias....


Concílio cujas decisões são heréticas, absurdas ou irrisórias....


pelagianismo | n. m.

Doutrina do frade britânico Pelágio (século IV), que atribuía, na questão da graça, uma parte excessiva à liberdade humana (ex.: o pelagianismo foi condenado sobretudo pelo Concílio de Éfeso [431])....


vulgata | n. f.

Versão latina da Bíblia, única reconhecida como canónica pelo Concílio de Trento. (Geralmente com inicial maiúscula.)...


acefalita | n. m.

Herege dos que não admitiram o Concílio de Calcedónia....


esquema | n. m.

Figura que representa, não a forma verdadeira dos objectos, mas as suas relações e funções....


Concílio de dissidentes que combate outro concílio que se diz ortodoxo....


Conjunto de igrejas ou de grupos católicos surgidos em 1870 que rejeitam as decisões do Concílio Vaticano I (1869-1871), nomeadamente o dogma da infalibilidade do papa, mas também dogmas anteriores como os da imaculada conceição da Virgem Maria (1854) e da assunção de Maria ao Céu (1950)....


consílio | n. m.

Assembleia deliberativa....


veterocatólico | adj. | adj. n. m.

Relativo ao conjunto de igrejas ou grupos católicos surgidos em 1870, rejeitando as decisões do Concílio Vaticano I (1869-1871), nomeadamente o dogma da infalibilidade do papa, mas também dogmas anteriores como os da imaculada conceição da Virgem Maria (1854) e da assunção de Maria ao Céu (1950)....


tridentino | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente à cidade italiana de Trento (ex.: concílio tridentino)....


arianismo | n. m.

Doutrina herética de Ário e dos seus adeptos que negava a unidade e a consubstancialidade das três pessoas da Santíssima Trindade e, por consequência, a divindade de Jesus Cristo (ex.: o arianismo foi condenado pelo Concílio de Niceia [325] e de Constantinopla [381])....


conciliar | adj. 2 g.

Relativo a concílio....


concílio | n. m.

Assembleia do alto clero para tomar decisões disciplinares ou de fé (ex.: concílio diocesano; concílio nacional; concílio plenário; concílio provincial; concílio regional)....


Que faz parte do cânone da Bíblia só desde o Concílio de Trento (1545-1563) [ex.: livros deuterocanónicos]....



Dúvidas linguísticas



Qual a diferença entre o numeral catorze e quatorze e porquê a diferença da escrita com o mesmo significado?
Não existe nenhuma diferença de significado entre catorze e quatorze, apenas uma diferença de adequação à realização fonética dessas palavras (a sílaba ca- de catorze pronuncia-se como a primeira sílaba de cavalo e a sílaba qua- de quatorze como a primeira sílaba de qualidade).

Ambas as palavras derivam do latim quattuordecim, mas a forma catorze sofreu a supressão de um fonema no interior da primeira sílaba (fenómeno a que se dá o nome de síncope).




No vosso conversor para a nova ortografia, e em muitas respostas a dúvidas, utilizam a expressão "português europeu", por oposição a português do Brasil ou português brasileiro. Tenho visto noutros sítios a expressão português luso-africano. Não será mais correcta?
Como qualquer língua viva, o português não é alheio à variação linguística e contém diferentes variantes e variedades, nomeadamente a nível geográfico, social e temporal. O português falado em Portugal continental e nos arquipélagos da Madeira e dos Açores é designado por variedade europeia ou português europeu (ou ainda português de Portugal) e abrange inúmeros dialectos (divididos ou agrupados segundo características comuns). Esta designação de português europeu é frequentemente contraposta à de português do Brasil (ou português brasileiro ou americano), por serem as variedades do português mais estudadas e alvo de descrição linguística. Alguns dialectos do português de Angola e do português de Moçambique dispõem já de descrições e estudos, mas ainda sem muita divulgação fora do âmbito académico.

A designação de português luso-africano é, do ponto de vista linguístico, incorrecta, uma vez que as características do português de Portugal, como sistema linguístico, são diferentes das características do português falado em cada um dos países africanos de língua oficial portuguesa (nomeadamente do português de Angola, do português de Cabo Verde, do português da Guiné-Bissau, do português de Moçambique ou do português de São Tomé e Príncipe) ou de outros países (como Timor-Leste) ou territórios onde se fale o português. O único ponto em que poderá haver uma designação que indique uma aproximação luso-africana é exclusivamente em termos de norma ortográfica. Ainda assim, as práticas ortográficas divergem amiúde, principalmente no uso do apóstrofo em contextos não previstos no texto do Acordo Ortográfico de 1990 e das letras k, w e y em nomes comuns e não exclusivamente em nomes próprios ou derivados de nomes próprios estrangeiros. No que diz respeito ao léxico, à fonética ou à sintaxe, trata-se de variedades e normas com traços característicos que as distinguem.

Como as ferramentas linguísticas da gama FLiP não se limitam ao campo estrito da ortografia, mas ao processamento do português como língua natural, a Priberam não adopta o adjectivo luso-africano para qualificar português, variedade, norma ou palavra afim. Esta foi também, aparentemente, a opção da redacção do Acordo Ortográfico de 1990, onde é usada, na "Nota Explicativa", ponto 5.1, a expressão "português europeu" ("Tendo em conta as diferenças de pronúncia entre o português europeu e o do Brasil, era natural que surgissem divergências de acentuação gráfica entre as duas realizações da língua.").


Ver todas