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comunhão

Que participa do corpo de Cristo pela comunhão....


comungatório | n. m. | adj.

Local onde ajoelham os comungantes ao receber a comunhão....


comunhão | n. f.

Participação em comum....


rito | n. m.

Ordem prescrita das cerimónias que se praticam numa religião....


descomunhão | n. f.

Acto ou efeito de descomungar ou de levantar a excomunhão de....


cânone | n. m. | n. m. pl.

Parte da missa que contém as palavras invariáveis do sacerdote entre o ofertório e a comunhão....


grémio | n. m.

Comunhão dos fiéis....


toalha | n. f.

Peça de tecido análoga que se põe diante dos fiéis que tomam a comunhão....


compaixão | n. f.

Sentimento benévolo e solidário que inspira em alguém a infelicidade ou o mal alheio; sentimento de partilha do sofrimento de outro ou outros....


diácono | n. m.

Clérigo que tem a primeira das ordens sacras, inferior a sacerdote, e que desempenha funções como pregar, baptizar ou dar a comunhão....


lavatório | n. m.

Água que se bebe depois da comunhão....


adquirido | adj. | adj. n. m. | n. m. pl.

Conjunto de bens obtidos na constância do matrimónio (ex.: casaram em regime de comunhão de adquiridos)....


comungar | v. tr. | v. intr.

Dar a comunhão a....


fermentário | n. m.

Partidário da comunhão com pão fermentado (em oposição a azimita)....


sacramento | n. m.

Cada um dos sete ritos ou actos (baptismo, penitência ou confissão, comunhão ou eucaristia, confirmação ou crisma, ordem, matrimónio e extrema-unção) que a Igreja católica instituiu para dar, confirmar ou aumentar a graça dos fiéis....


seio | n. m.

A comunhão dos fiéis....


incomunicável | adj. 2 g.

Diz-se dos bens que não entram na comunhão do matrimónio....


braçal | adj. 2 g. | n. m.

Laço branco, indicativo da primeira comunhão....



Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.


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