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cofrinho

armário | n. m.

Móvel, geralmente com prateleiras, para guardar ou arrumar objectos variados....


escrinho | n. m.

Cesto em que se guarda o pão cozido ou em que se leveda o pão....


pulmão | n. m.

Cada uma das duas partes que constituem o órgão da respiração....


relicário | n. m.

Caixa ou cofre, bolsa ou caixilho, onde se guardam relíquias dos santos....


cúneo | n. m.

Cofre ou acixa de jóias....


gazofilácio | n. m.

Caixa ou cofre onde se recolhiam as oferendas para o culto (ex.: gazofilácio do Templo de Jerusalém)....


cista | n. f.

Urna funerária....


queixo | n. m. | n. m. pl.

Maxila dos vertebrados....


arcário | n. m.

Cobrador de impostos na Roma antiga....


cacifo | n. m.

Cesto, caixa, gaveta, etc., para coisas de pouco valor....


cafuleta | n. f.

Cofre de madeira com tampa de couro....


lóculo | n. m.

Pequena cavidade (em órgão animal ou vegetal)....


sóraco | n. m.

Cofre ou arca em que os comediantes levavam os seus vestuários e adereços....


monobloco | adj. 2 g. n. m. | adj. 2 g.

Que ou o que é constituído por uma só peça (ex.: cofre monobloco; o tabliê é um monobloco)....


cofre | n. m.

Móvel, geralmente de madeira ou metal, em que se guarda dinheiro ou outros objectos de valor....


migalheiro | n. m.

Cofre, caixa ou artefacto oco com uma fenda estreita por onde se vai enchendo aos poucos com o dinheiro que se pode juntar....


peteiro | n. m.

Pessoa que diz petas ou conta mentiras....


mealheiro | n. m. | adj.

Cofre, caixa ou artefacto oco com uma fenda estreita por onde se introduz o dinheiro que se pode juntar....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Se seis meses é um semestre, como se designam cinco meses?
Tal como é referido na resposta quinquimestral, o prefixo de origem latina quinqui- (que indica a noção de “cinco”) é bastante produtivo, sendo possível formar a palavra quinquimestre para designar um período de cinco meses. Esta palavra não se encontra registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, mas a sua formação respeita as regras morfológicas da língua portuguesa.

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