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coalhou

enqueijado | adj.

Coalhado, em estado de servir para queijo; convertido em queijo....


barrileira | n. f.

Vasilha em que se faz a decoada com que se lavam as formas tipográficas....


requeijão | n. m.

Lacticínio formado de nata coalhada pela acção do calor....


xiraz | n. m.

Leite coalhado....


tabu | n. m.

Açúcar que não coalhou bem na forma....


fataca | n. f.

Instrumento, usado no fabrico artesanal de queijo, para a divisão do leite coalhado....


borrego | n. m.

Cordeiro de menos de ano....


coalha-leite | n. m.

Género de compostas alimentares, espécie de cardo....


coalheira | n. f.

Quarta e última cavidade do estômago dos ruminantes....


coalho | n. m.

Parte coagulada de um líquido....


iogurte | n. m.

Leite coalhado preparado por meio de fermentos lácticos acidificantes....


tabefe | n. m.

Doce feito com leite engrossado com gemas de ovos e açúcar....


trilho | n. m.

Estrado ou cilindro de madeira com dentes de ferro, geralmente puxado por gado, com que se debulham os cereais na eira....


francela | n. f.

Prateleira ou conjunto de prateleiras onde se deixa o queijo a secar....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.



Podem informar-me se o verbo queixar-se pode ser utilizado sem o pronome reflexivo e em que situação isso ocorre.
O verbo queixar-se é um verbo pronominal; no entanto, o pronome se não é um pronome reflexo, mas o que é designado por “se inerente”. Esta construção é diferente da construção reflexa lavar-se, em que o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente da sua acção (eu lavo-me = eu sou lavado por mim), ou da construção reflexa recíproca beijar-se, em que um sujeito complexo ou colectivo é ao mesmo tempo agente e paciente da mesma acção (o casal beija-se = cada um dos elementos do casal beija e é beijado); em ambas estas construções, o pronome reflexo desempenha uma função de complemento directo. Na construção queixar-se, porém, não há uma acção do sujeito sobre si próprio (eu queixo-me = *eu sou queixado por mim; o asterisco indica agramaticalidade), e o pronome pessoal não tem valor reflexo, nem reflexo recíproco, nem impessoal, nem apassivante, mas parece fazer parte do verbo e das suas propriedades lexicais. No caso de queixar-se, nenhuma das acepções do verbo permite outra forma que não a pronominal (ex.: *ele queixou à irmã; *o doente queixava de dores de cabeça). Há ainda o caso de outros verbos que admitem quer uma construção não pronominal (ex.: esqueci o livro em casa) quer uma construção pronominal com um se inerente (ex.: esqueci-me do livro em casa).

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