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cicatrizávamos

aberto | adj.

Que não tem cobertura....


epulótico | adj.

Que promove a cicatrização....


Que cicatriza ou facilita a cicatrização....


deiscência | n. f.

Separação natural e espontânea de certos órgãos de uma planta, pela sutura que os unia para a saída do seu conteúdo....


úlcera | n. f.

Ferida de difícil cicatrização, em tecido cutâneo ou mucoso....


caraca | n. f.

Antigo navio português de cerca de 200 toneladas....


cicatriz | n. f.

Tecido fibroso que é sinal de ferida ou de chaga curada....


inódula | n. f.

Tecido fibroso que se desenvolve nas chagas que vão cicatrizando....


cicatrizante | adj. 2 g. n. m.

Que ou o que cicatriza ou facilita a cicatrização....


sicativo | adj. | n. m. | adj. n. m.

Que seca....


detergente | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. m.

Que deterge ou serve para detergir....


carapela | n. f.

Folha esbranquiçada e fina que envolve a espiga de milho....


casquejar | v. intr.

Criar novo casco (o pé dos solípedes)....


cicatrizar | v. tr.

Favorecer a cicatrização de....


conduzir | v. tr. | v. tr. e intr. | v. intr. | v. pron.

Servir de condutor a....


encourar | v. tr. | v. intr. e pron.

Forrar de couro....



Dúvidas linguísticas



Como se diz: existe diferenças significativas ou existem diferenças significativas entre duas populações?
O verbo existir é intransitivo e deve concordar com o sujeito, que, na frase em apreço, corresponde a um plural (diferenças significativas). Por este motivo, a frase correcta será existem diferenças significativas.

Esta hesitação em efectuar a concordância do verbo existir com o seu sujeito deriva provavelmente do facto de este verbo ser sinónimo, em algumas acepções, do verbo haver, que, neste sentido, é impessoal, isto é, não tem sujeito e deve sempre ser conjugado na terceira pessoa do singular (ex.: há diferenças significativas).




Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.


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