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charlarei

wurtziano | adj.

Relativo a Charles Adolphe Wurtz (1817-1884), químico francês....


Relativo a Charles Chaplin (1889-1977), actor e realizador inglês, à sua obra, ao seu estilo ou à sua personagem Charlot....


charla | n. f.

Conversa à toa....


falange | n. f.

Corpo de infantaria, na antiga milícia grega....


falanstério | n. m.

Sistema ou organização comunitária autónoma imaginada por Charles Fourier....


gaullismo | n. m.

Conjunto das ideias e políticas defendidas pelo general Charles de Gaulle (1890-1970), general e estadista francês, nomeadamente em relação à resistência francesa à ocupação alemã durante a Segunda Guerra Mundial....


sinequismo | n. m.

Doutrina filosófica de Charles Sanders Peirce (1839-1914), filósofo, linguista e matemático norte-americano, que defende a importância primordial da continuidade como ideia fundamental da filosofia....


darwiniano | adj. | adj. n. m.

Relativo a Charles Darwin (1809-1882), naturalista inglês, ou à sua doutrina....


dickensiano | adj. | adj. n. m.

Relativo a Charles Dickens (1812-1870), escritor inglês, à sua obra ou ao seu estilo....


chapliniano | adj. | adj. n. m.

Relativo a Charles Chaplin (1889-1977), actor e realizador inglês, à sua obra, ao seu estilo ou à sua personagem Charlot....


gaullista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo a Charles de Gaulle (1890-1970), general e estadista francês....


boicote | n. m.

Acto ou efeito de boicotar....


conversalhar | v. intr.

Conversar de forma descontraída....


baudelairiano | adj. | adj. n. m.

Relativo a Charles Baudelaire (1821-1867), poeta francês, à sua obra ou ao seu estilo (ex.: estética baudelairiana; tédio baudelairiano)....


pluméria | n. f.

Designação dada a várias espécies de árvores ou arbustos da família das apocináceas, do género Plumeria, com flores brancas ou avermelhadas muito perfumadas....


Ave passeriforme (Anthus richardi) da família dos motacilídeos....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.


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